sexta-feira, abril 30, 2010

O Extermínio dos Ucranianos pelo Holodomor

Trecho do filme The Soviet Story dedicado ao Holodomor ucraniano legendado em português

quarta-feira, abril 28, 2010

Resolução da Assembleia Popular ucraniana em Lisboa

Ao Presidente do Conselho Supremo da Ucrânia,
Aos Deputados do Povo do Conselho Supremo da Ucrânia,
Ao Tribunal Constitucional da Ucrânia,
À Procuradoria-geral da Ucrânia


Apesar das repetidas ameaças à segurança na Ucrânia por parte dos altos dirigentes da Federação Russa, caso a Ucrânia decida avançar com a sua adesão à NATO, o Presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, ultrapassando a autoridade que lhe foi conferida pela Constituição Ucraniana e pelos ucranianos (a saber: o artigo 17° estabelece que: "No território Ucraniano não é permitida a localização de bases militares estrangeiras”, e que: "A protecção da soberania e a integridade territorial da Ucrânia, a garantia de segurança económica e informacional são as funções mais importantes do Estado perante todo o povo ucraniano), assinou com o presidente russo, Dmitriy Medvedev, em Kharkiv, a 21 de Abril de 2010, um acordo sobre a extensão da Frota russa do Mar Negro na Crimeia de 2017 à 2042.

Esta não é a primeira ocasião em que o recém-eleito Presidente destabiliza a situação política, fomenta o potencial de confrontos étnicos em diferentes regiões do país, e põe em risco a integridade da Ucrânia.

O presidente V. Yanukovich é renitente na sua intenção de introduzir o russo como segunda língua oficial da Ucrânia, o que, sem dúvida, contribuirá para a destruição da nação ucraniana, ele também ignora e desrespeita a Lei da Ucrânia № 376-V sobre o Holodomor (Holocausto conduzido pela fome), reduzindo os programas de investigação sobre os crimes cometidos sob liderança da União Soviética, com uma postura anti-ucraniana sobre o papel da UPA na luta pela libertação nacional e a independência, etc. Tudo isto, não é, senão uma destruição da soberania ucraniana, planeada em prol dos planos imperiais de um Estado estrangeiro, que pretende anexar o Estado-nação “Ucrânia”.

Em vez de apresentar um programa claro de combate a crise económica da Ucrânia, Viktor Yanukovich apoia os passos que o Governo da Ucrânia dá, liderado por Mykola Azarov, respondendo aos requisitos políticos de outros estados, em troca de benefícios económicos estrategicamente duvidosos, traindo, assim, os interesses nacionais da Ucrânia em geral.

Nós, ucranianos, devido a condições socioeconómicas, vivemos agora em território português, mas mantemos connosco o estatuto de cidadãos da Ucrânia, e investimos no nosso país a maior parte do dinheiro dificilmente ganho, desejando, no futuro, voltar para a nossa Pátria. Como cidadãos ucranianos, condenamos as acções do actual Presidente da Ucrânia, do Governo, e da oposição do Tribunal Supremo da Ucrânia, que juntamente com as forças anti-ucranianas conduzem à entrega parcial da soberania da Ucrânia (mantendo quase eternamente a base militar russa na Ucrânia).

Apoiando a iniciativa das forças democráticas da Ucrânia, requeremos: iniciar o processo de reeleição do Presidente da Ucrânia, do Conselho Supremo, e o processo de demissão do Governo da Ucrânia.

Exigência apoiada pela Assembleia Popular, realizada a 28/4/2010, na sede da Embaixada da Ucrânia em Portugal.

Associação dos Ucranianos de Portugal
Associação Ucraniana de Portugal “Sobor”
Movimento Cristão dos Ucranianos em Portugal

terça-feira, abril 27, 2010

Assembleia Popular ucraniana em Lisboa

Na quarta-feira, dia 28.04.2010, às 13:00, junto ao edifício da Embaixada da Ucrânia em Lisboa (Avenida das Descobertas, № 18, no Restelo), terá o lugar a Assembleia Popular da comunidade ucraniana radicada em Portugal, dedicado à problemática dos actos inconstitucionais do Presidente da Ucrânia, e das acções governamentais que conduzem ao enfraquecimento do Estado, ameaçando a Independência e a soberania da Ucrânia.

Testemunhamos uma venda aberta dos interesses nacionais, da segurança da sociedade ucraniana e da integridade territorial da Ucrânia.

Exortamos todos os ucranianos residentes em Portugal juntar-se à essa iniciativa para proteger os interesses nacionais do nosso país natal, apoiando a exigência do impeachment do Presidente e da demissão do Governo.
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Associação Ucraniana de Portugal “Sobor”
Movimento Cristão dos Ucranianos em Portugal

sexta-feira, abril 23, 2010

Gogol Bordello: live from Axis Mundi

O último combate do UPA

No dia 14 de Abril de 1960 teve lugar o último combate conhecido de um destacamento (boïvka) do UPA contra as forças soviéticas de ocupação da Ucrânia. Este acontecimento resumiu a luta de 18 anos que a guerrilha ucraniana travava no território da Ucrânia Ocidental.

No período entre 1944 e 1956 morreram 155.000 insurgentes ucranianos, se entregaram aos ocupantes 77.000, foram presos 104.000.

Após 1954 eram registados apenas os actos esporádicos de resistência armada. Um dos últimos invasores fisicamente liquidado pela guerrilha foi o responsável operativo do UKGB na Província de Ternopil, tenente V. Storozhenko, abatido à tiro pelo guerrilheiro P. Pasichny no dia 12 de Outubro de 1959, na floresta nos arredores da aldeia de Trostianets, no distrito de Berezhany.

As últimas vítimas do lado ucraniano foram os guerrilheiros P. Pasichny e O. Tsetnarskiy, mortos em combate durante a operação militar junto à fazenda de Loza, do distrito de Pidhaetskiy, da Província de Ternopil, no dia 14 de Abril de 1960.

Fonte & Foto (autor desconhecido):
http://sonnyak.livejournal.com/417566.html

Bónus:

O último guerrilheiro conhecido da Estónia, August Sabbe suicidou-se em 1978, para não ser capturado pela KGB.

Bónus 2:

“Liberdade e Verdade”: o discurso que Lech Kaczynski preparou para ser apresentado em Smolensk:

Isso aconteceu há 70 anos. Eles mataram-lhos – com as mãos amarradas – um tiro na nuca. Para que não haja muita sangue. Em seguida – ainda com as águias nos botões de fardas – foram colocados em covas profundas. Aqui, em Katyn, houve quatro mil e quatrocentos destas mortes. Em Katyn, Kharkiv, Tver, Kyiv, Kherson, em Minsk – 21.768 no seu total.

Os cidadãos polacos foram mortos, pessoas de diferentes credos e profissões diferentes, soldados, policiais e civis. Entre eles generais e policiais comuns, professores e agentes rurais. Eles são capelães militares de vários credos: padres católicos, o rabino – chefe de Exército Polaco, capelão – chefe da Igreja Grego – Católica e capelão – chefe da Igreja Ortodoxa.Todos estes crimes – cometidos em vários lugares – simbolicamente chamados Massacre de Katyn. Eles estão ligados pela a nacionalidade das vítimas e pela mesma decisão dos mesmos responsáveis”.

Ler o texto integral em polaco:
Wolnosc_i_Prawda.

quarta-feira, abril 21, 2010

Ucrânia vive a traição nacional

Os Presidentes da Ucrânia e da Rússia, Viktor Yanukovich e Dmitri Medvedev, assinaram o acordo intergovernamental sobre a continuação da presença da frota russa do Mar Negro no território da Ucrânia por mais 25 anos. O acordo prevê a sua prorrogação para mais cinco anos, no caso de concordância das partes.

Em contrapartida, segundo o mesmo acordo, a Ucrânia receberá o desconto de 100 dólares por cada 1.000 m³ de gás comprado na Rússia, caso o preço do gás ultrapassar os 330 USD / 1.000 m³ e 30% de desconto sobre o valor total do contracto, caso o preço não ultrapassar os 330 USD.

Fonte:
http://www.pravda.com.ua/news/2010/04/21/4950590

A decisão do “não – presidente” ucraniano é ilegítima e inconstitucional, pois o 17° artigo da Constituição da Ucrânia diz claramente: “Não é permitida a presença das bases militares estrangeiras no território da Ucrânia”.

Além disso, a questão da presença da frota russa do Mar Negro na Ucrânia até 2017 foi mencionada nas disposições transitórias da Constituição da Ucrânia, por isso a mudança de condições deve, necessariamente envolver a mudança da Constituição. Mas depois da última decisão do Tribunal Constitucional sobre a legitimidade de formar a maioria parlamentar não através dos grupos parlamentares, mas através dos deputados individuais, ninguém duvida que a decisão sobre a permanência da frota russa na Ucrânia também não será declarada como inconstitucional.

Quo Vadis, Ucrânia?
Vai ai uma nova Revolução?..

Guto Pasko: A Bandeira do Divino


Ver o filme (link graciosamente cedido pelo realizador):
http://www.rpctv.com.br/coroados/video.phtml?Video_ID=81471&Programa=revistarpc&tipo=&categoriaNome=casosecausos

terça-feira, abril 20, 2010

Ivan Demjanjuk: Eu acuso!

Prisioneiro da guerra ucraniano, soldado do exército soviético, Ivan (John) Demjanjuk, julgado actualmente na Alemanha, escreveu a carta, lida pelo seu advogado, Ulrich Busch, no dia 13 de Abril de 2010, onde acusa directamente a Alemanha de ser a responsável de o “transformar no escravo”, que “perdeu o sentido da vida, a felicidade da família, e toda a esperança para o futuro”.

Ivan Demjanjuk: “Eu acuso, Alemanha é culpada!”

Eu pessoalmente estou grato a quem me ajudou na minha doença incurável: na prisão, ou aqui na sala do tribunal. Por isso, agradeço especialmente a equipa médica que cuidou de mim, aligeirou a minha dor, e que me ajuda a suportar este processo judicial, que para mim é uma tortura. Nesta ocasião, eu noto o seguinte:

1. Alemanha é culpada por causa da guerra destrutiva contra a União Soviética, em que eu perdi a minha casa e a minha pátria.
2. Alemanha é culpada por me transformar em um prisioneiro da guerra.
3. Alemanha é culpada por criar os campos de prisioneiros de guerra, onde eu e milhões de outros soldados do Exército Vermelho foram condenados à morte por inanição, que eu escapei unicamente pela vontade de Deus.
4. Alemanha é culpada por me tornar um escravo no campo de prisioneiros.
5. Alemanha é culpada por começar uma guerra implacável, onde 11 milhões de meus compatriotas ucranianos foram mortos pelos alemães e milhões de outros ucranianos, incluindo a minha querida esposa, Lida, foram levados para a escravidão alemã.
6. Alemanha é culpada por milhares dos meus compatriotas foram convertidos à força em ajudantes alemães, obrigados, sob a pena de morte de participar no programa do terrível genocídio contra os judeus, ciganos, ucranianos, polacos e russos, sendo os centenas daqueles que se recusaram a participar neste crime, foram exterminados pelos alemães. Apesar disso, outras centenas de milhares foram deportados para a Ucrânia: para o fuzilamento de Stalin, ou deportados para os GULAGes da Sibéria, onde executavam os trabalhos laborais árduos.
7. Alemanha é culpada por me forçar a passar as necessidades nos campos de refugiados da pós-guerra.
8. Alemanha é culpada por após 30 anos de perseguição contra a igualdade dos meus direitos em Israel, EUA e Polónia, e depois de 10 anos de prisão em Israel (incluindo os 5 anos de cela de morte), nos meus últimos anos da vida, completando quase 90 anos, eu fosse deportado para a Alemanha.
9. Alemanha é culpada por no fim da minha vida, ignorando as leis, eu, a pessoa extremamente fraca, sou injustamente acusado de cumplicidade dos assassinatos. Tudo isso, contrariamente ao Direito Internacional, em vigor há mais de 65 anos, contrariando a Carta Europeia dos Direitos do Homem.
10. Alemanha é culpada, por eu, uma pessoa inocente, já 9 meses estou atormentado na prisão de Stadelheim.
11. Alemanha é culpada por eu perder para sempre a minha pátria escolhida, os EUA.
12. Alemanha é culpada por eu perder o sentido da vida, a felicidade da família, e toda a esperança para o futuro.

Fonte:
http://a-ingwar.blogspot.com/2010/04/blog-post_19.html

Poder ucraniano persegue jornalistas

O novo governo ucraniano, formado com os atropelos da Lei eleitoral na base do Partido de Regiões, aposta na perseguição de jornalistas, deteriorando os índices de Liberdade de Imprensa na Ucrânia, denuncia a organização Repórteres Sem Fronteiras.

A polícia de Kyiv intensificou a campanha de intimidação e assédio contra a jornalista e blogueira ucraniana Olena Bilozerska, em conexão com a sua reportagem sobre a manifestação em frente de loja de peles de animais no dia 18 de Fevereiro último, na qual foram atiradas algumas bombas de fumo e os ovos contra as montras daquela loja.
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Durante a sua segunda interrogação, ocorrida no dia 13 de Abril por inspector da polícia, este foi acompanhado por um homem, que alegou ter sido um dos manifestantes. O inspector estava insistentemente incentivado o desconhecido a declarar que Olena Bilozerska tinha o conhecimento prévio da manifestação e, na verdade, era uma participante, e não uma testemunha. A polícia também fez as buscas nos domicílios da Olena Bilozerska e do fotógrafo Olexiy Furman da Agência de Notícias Fhotolenta, onde aprendeu os blocos de sistema dos seus computadores, câmaras fotográficas (sem os filmes dentro) e vários DVD.
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Ler mais na página da organização Repórteres Sem Fronteiras:
http://en.rsf.org/ukraine-in-intimidating-move-police-03-04-2010,36946.html

sexta-feira, abril 16, 2010

Miguel Bakun: na beira do Mundo

O Governo do Estado do Paraná (Brasil) e Associação dos Amigos de Óscar Niemeyer convidam para a abertura da exposição: Miguel Bakun, na beira do Mundo.

15 de Abril – 15 de Agosto de 2010:
http://www.museuoscarniemeyer.org.br/exposicoes/miguelbakun.html

Festival cultural ucraniano em Faro

A Associação dos Ucranianos no Algarve organiza neste fim-de-semana, dias 17 e 18, um Festival da Cultura Ucraniana em Faro (Portugal), denominado “Melodias das Terras de Kalena”.


Sábado, dia 17 de Abril

Átrio do Mercado Municipal de Faro, das 10h00 às 21h00


Domingo, dia 18 de Abril

Igreja São Luís (nova), às 12h30


Para ver a imagem faça um duplo clic

quarta-feira, abril 14, 2010

O Holodomor no Fox News

O filme documental “O Holocausto Revolucionário – Vive Livre ou Morre ...” (The Revolutionary Holocaust – Live Free... or Die) foi exibido pela primeira vez no canal americano Fox News no dia 22 de Janeiro de 2010.

A Fundação Memorial Vítimas do Comunismo postou este documentário extraordinário sobre as origens e o impacto do comunismo na sua página WEB: Museu Global do Comunismo. O documentário foi visto por milhões de telespectadores e, segundo Fox News, gerou o maior número de visitantes de sempre, para um documentário exibido no canal por cabo no horário tradicional de notícias.

O produtor e apresentador do documentário, Glen Beck, põe a nu algumas das forças mais sombrias da história humana. Ele abrange temas como o Holodomor ucraniano, a fome artificial imposta à Nação ucraniana pelas autoridades comunistas soviéticas. Os agricultores independentes da Ucrânia, apelidados pelos soviéticos de kurkuls (kulaks), apesar de serem extremamente produtivos, foram deliberadamente condenados pelo Stalin à uma fome cruel e artificial, responsável pela morte dos milhões de ucranianos, em nome do progresso social.

Você poderá ver o documentário on-line visitando o Museu Global do Comunismo, fazendo um clique na secção “News Center”.

terça-feira, abril 13, 2010

Livro de condolências assinado em Maputo

O Consulado Geral da República da Polónia em Moçambique disponibilizou o livro de condolências, que poderá ser assinado em Maputo, pela trágica circunstância da catástrofe do avião presidencial, que vitimou Exmo. Sr. Presidente da República da Polónia Lech Kaczyński, a Sua Esposa, Sra. Maria Kaczyńska e toda a delegação e tripulação polaca.

Sede do Consulado Polaco em Maputo: Rua Clarim de Chaves, №39, Telefone / Fax: (+258) 21 329111; Telemóvel: (+258) 82/84 3175130)

12 – 16 de Abril (segunda à sexta): 12h00 – 14h00

Foto@ Comunidade Ucraniana de Moçambique

domingo, abril 11, 2010

Livro de condolências em Curitiba e Maputo

Pela trágica circunstância da catástrofe do avião presidencial perto de Smoleńsk, na qual morreram o Exmo. Sr. Presidente da República da Polónia Lech Kaczyński, a Sua Esposa, Sra. Maria Kaczyńska e toda a delegação e tripulação polaca, o livro de condolências será exposto na sede do Consulado Polaco em Curitiba (Brasil) e em Maputo (Moçambique):

Em Curitiba (Consulado Geral da República da Polónia; Curitiba – Paraná; fax: (+55) 41 3019-7909; secretariacuritiba@polonia.org.br)
10 de Abril (sábado): 13.00 – 15.00 hrs
11 de Abril (domingo): 12.00 – 15.00 hrs
12 – 16 de Abril (segunda a sexta): 10.00 – 12.00 e 13.00 – 16.00 hrs
17 de Abril (sábado): 10.00 – 13.00 hrs

Em Maputo (Consulado Geral da República da Polónia: Rua Clarim de Chaves, №39, Tel / Fax: (+258) 21 329111; Telemóvel: (+258) 82/84 3175130)

12 – 16 de Abril (segunda à sexta): 12h00 – 14h00

sábado, abril 10, 2010

Segunda Katyn da Polónia

O primeiro presidente da Polónia pós – comunista, Lech Walesa chamou a tragédia que vitimou o Presidente polaco Lech Kaczyński e toda a sua comitiva de “segunda Katyn polaca” e “grande perda para a Polónia”.

Entrevistado pelo canal de TV polaca TVN24, Lech Walesa disse: “esta tragédia é a segunda após a Katyn, lá, nos tentaram arrancar a cabeça, agora também morreu a elite do país”.
Hoje de manha, na provincial russa de Smolensk, durante a aterragem nas condições de nevoeiro forte, caiu o avião presidencial polaco, um Tu-154, recentemente reparado na Rússia. Morreu o presidente polaco e toda a sua comitiva, que ia visitar a localidade de Katyn, onde em 1940, os serviços secretos soviéticos, barbaramente assassinaram (com uma bala na nuca), mais de 22 mil oficiais polacos.

É um local maldito, disse outro ex-presidente polaco, Aleksander Kwasniewski. “Primeiramente, a fina-flor da 2ª República polaca foi assassinada nas matas em redor de Smolensk, agora a elite intelectual da 3ª República morreu no acidente aéreo trágico nas proximidades do aeroporto (militar) de Smolensk.

De acordo com a Constituição polaca, o chefe da câmara baixa do parlamento, terá 14 dias para anunciar a data das novas eleições presidenciais, que devem ter lugar nos próximos 60 dias, até a data da sua realização ele desempenhará as funções do presidente interino da Polónia.

Além do Presidente da Polónia Lech Kaczyński e da Primeira Dama Maria Kaczyńska morreram no desastre os vice-presidentes do Parlamento KRZYSZTOF PUTRA, KRYSTYNA BOCHENEK e JERZY SZMAJDZIŃSKI, o chefe dos Serviços Nacionais de Segurança ALEKSANDER SZCZYGŁO, o chefe da Casa Civil do Presidente WŁADYSŁAW STASIAK, o vice – chefe da Casa Civil do Presidente PAWEŁ WYPYCH, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Andrzej Kremer e o chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Polónia General Franciszek GĄGOR, o presidente do Banco Central Slawomir Skrzypek e uma dezena de deputados do parlamento polaco. No aparelho viajavam igualmente RYSZARD KACZOROWSKI, último Presidente da Polónia no exílio e o director do Instituto da Memória Nacional da Polónia, JANUSZ KURTYKA.

Fonte:
http://www.nytimes.com/2010/04/11/world/europe/11poland.html?hp

Luto nacional na Geórgia

Presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili decretou o luto nacional para o dia 11 de Abril e condecorou Lech Kaczyński com o título do Herói da Polónia, ao título póstumo.

Mikheil Saakashvili chamou Lech Kaczyński “o amigo da Geórgia e uma pessoa que sempre defendia a Liberdade”. Como notou o presidente georgiano, a morte do Lech Kaczyński não é apenas a perda do povo polaco, mas de toda a Humanidade, pois “nesta época de materialismo, ele era um idealista e lutador por ideais mais altos”.

Fonte:
http://maidanua.org/static/news/2010/1270914870.html

Lista completa dos falecidos no desastre de Smolensk

Drodzy Polacy, Ukraińscy są razem z Wami!
Queridos, polacos, os ucranianos estão convosco!

A embaixada da Polónia em Kyiv hoje:
http://qermit.livejournal.com/46931.html

Lista de polacos mortos em Smolensk

O primeiro president da Polónia pós – comunista, Lech Walesa chamou a tragédia que vitimou o Presidente polaco Lech Kaczyński e toda a sua comitiva de “segunda Katyn polaca” e “grande perda para a Polónia”.

Além do Presidente da Polónia Lech Kaczyński e da Primeira Dama Maria Kaczyńska morreram no desastre os vice-presidentes do Parlamento KRZYSZTOF PUTRA, KRYSTYNA BOCHENEK e JERZY SZMAJDZIŃSKI, o chefe dos Serviços Nacionais de Segurança ALEKSANDER SZCZYGŁO, o chefe da Casa Civil do Presidente WŁADYSŁAW STASIAK, o vice – chefe da Casa Civil do Presidente PAWEŁ WYPYCH, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e o chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Polónia General Franciszek GĄGOR, o presidente do Banco Central e pelo menos cinco deputados. No aparelho viajavam igualmente RYSZARD KACZOROWSKI, último Presidente da Polónia no exílio e o diretor do Instituto da Memória Nacional da Polónia, JANUSZ KURTYKA.

sexta-feira, abril 09, 2010

Páscoa ucraniana em Lisboa

Convidamos todos os interessados comemorar a Páscoa de 2010 na companhia da Comunidade Ucraniana residente em Portugal, que se irá realizar no dia 11 de Abril em Lisboa (Rua Largo da Luz, № 11), na Igreja Imaculada Conceição.

Organização do Evento:

12h00 – Início da Missa
14h00 – Almoço
15h30 – Concerto comemorativo

Igreja Grego – Católica Ucraniana
Obra Católica Portuguesa de Migrações
Associação dos Ucranianos em Portugal

quinta-feira, abril 08, 2010

Ucrânia em 1964: foto reportagem

O historiador e académico francês Jacques Dupâquier, membro da resistência francesa, demógrafo, director da Escola dos Altos Estudos de Ciências Sociais, marxista, membro do PC francês, visitou a União Soviética por três vezes: em 1956, em 1964 e 1975.

Além da Rússia propriamente dita, também visitou e fotografou a Geórgia e Cáucaso, Ucrânia nas regiões de Kharkiv – Donetsk e Kyiv – Lviv. E embora o autor, mesmo estando na Ucrânia, por imperativo ideológico só falava da URSS ou da Rússia (Sic !) e usava os nomes geográficos com o grafismo obrigatoriamente russo, de vez em quanto fotografava ele uma khata ucraniana ou anunciava que, de facto, esta a fotografar a Ukraine.

Fonte:
http://iconotheque-russe.ehess.fr/fonds

Segunda – Feira molhada em Lviv

A Segunda – Feira última se transformou na cidade de Lviv em uma festa popular. Os moradores da urbe, na sua maioria jovens, reuniram-se no centro da cidade e começaram a molhar todos os que passavam pelo centro de Lviv.

As vítimas eram maioritariamente as moças, mas também outros jovens (principalmente, os representantes das sub – culturas urbanas fora do mainstream mediano, ou simplesmente as pessoas vestidas informalmente). A molha também foi destinada aos turistas, passageiros dos carros eléctricos e outros viajantes desprevenidos. Primeiramente a festa foi bastante divertida, mais tarde, as coisas ficaram menos europeias e mais brutais. Nada a fazer, como dizia Chekhov: “é preciso exprimir o escravo de si, gota por gota”.

De qualquer maneira, não aconteceu nenhum problema grave, apesar de tudo, a rapaziada segui um código de conduta: os velhotes e as grávidas tiveram o “livre-trânsito”. A primavera finalmente chegou a Ucrânia e no país se costuma dizer que nesta época do ano, os homens e os cães enlouquecem, pois o Inverno foi longo e bastante frio.

Fonte & Mais fotos:
http://zirvygolova.livejournal.com/126299.html

terça-feira, abril 06, 2010

Embaixador da Ucrânia visita a Namíbia

O Embaixador da Ucrânia na África do Sul (RSA) & Namíbia, Dr. Valery Hrebeniuk visitou a Namíbia, onde reuniu-se com os cidadãos da Ucrânia residentes naquele país.

No passado dia 25 de Março, o Embaixador e os ucranianos trocaram pontos de vista sobre as condições de vida, trabalho e o estuto social dos ucranianos em Namíbia.

Ao mesmo tempo, o Cônsul da Ucrânia na RSA & Namíbia, Sr. Sergii Kulykov prestou serviços consulares aos cidadãos da Ucrânia, residentes em Namíbia, bem como para os demais cidadãos namibianos.

Cônsul executou acções e prestou esclarecimentos sobre diversas questões consulares. Ucranianos manifestaram a sua gratitude para com a Embaixada da Ucrânia, pelo constante apoio e ajuda prestados.

Fonte & Foto:

domingo, abril 04, 2010

Ucrânia, Europa e Bandera

51 anos após o seu assassinato pelo agente da KGB, Stepan Bandera continua ser uma figura central no panteão dos Heróis nacionais da Ucrânia, que deram a sua vida para tornar o seu país Independente, fazendo parte integrante de grande Europa das Nações.

Hoje proponho a visão sobre o caso do académico americano, Alexander J. Motyl, Professor de Ciência Política da Universidade de Rutgers (EUA).
A polémica foi desencadeada em 22 de Janeiro de 2010, quando o então presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, conferiu o estatuto de herói da Ucrânia ao líder histórico dos nacionalistas ucranianos, Stepan Bandera. Críticos acusaram Yushchenko de branquear um fascista e trair os ideais da Revolução Laranja, que o levou ao poder. Então, um mês mais tarde, Parlamento Europeu se juntou à briga por aprovar uma resolução na qual diz que “lamenta profundamente a decisão do Presidente cessante da Ucrânia, Viktor Yushchenko, em conferir ao título póstumo ao Stepan Bandera, líder da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), que colaborou com a Alemanha nazista, o título de Herói Nacional da Ucrânia, e espera, neste contexto, que a nova liderança ucraniana reconsidere tais decisões, e manterá seu compromisso com os valores europeus”.

Ler o artigo completo, em inglês, em PDF

do Blogueiro:

Como informam as agências noticiosas da Ucrânia, na sexta – feira passada, o tribunal administrativo de Donetsk (burgo de Yanukovich), decidiu retirar ao Bandera o estatuto de Herói da Ucrânia A juíza, Karine Abdulkadyrova, motivou a sua decisão pelo facto do que em 1991, Bandera não possuía a cidadania ucraniana, por isso não poderá ser considerado o Herói da Ucrânia.

A junta anti – ucraniana encabeçada pelo proFFessor Yanukovich está cumprir as suas promessas feitas ao Kremlin de retirar o estatuto do Herói ao Bandera até o dia 9 de Maio (celebrado na Rússia como o dia da vitória soviética na II G. M.). Resta saber o que Yanukovich conseguirá obter da Rússia com este gesto simbólico, mas altamente nocivo, pois objectivamente divide Ucrânia ideologicamente.

Por mim, não preciso de nenhum Decreto – Lei para considerar Stepan Bandera o Herói da Ucrânia. Este homem dedicou toda a sua vida ao ideal de tornar a Ucrânia Independente, pelo este ideal caiu em 1959 em Munique, vítima do assassino soviético.
Glória a Ucrânia!
Glória aos Heróis!

sexta-feira, abril 02, 2010

Páscoa na Ucrânia

Quando se celebra a Páscoa na Ucrânia? Porque as datas da Páscoa não são iguais no rito latino e bizantino? Como se celebra a Missa na Páscoa? O que comem os ucranianos na Páscoa? O que é Pysanka? Qual é o símbolo da Páscoa?

Os ucranianos celebram a Páscoa em uma data diferente dos de católicos, porque seguem o calendário Juliano. A data da festa de Páscoa católica flutua entre o 22 de Março e o 25 Abril. Em referência a ela se calculam as outras festas móveis do calendário litúrgico.

Na Ucrânia existe a tradição antiga de celebrar a Páscoa. O povo ucraniano tem muitas festas e sabe bem festejar. Tempo da Páscoa é preparado pela Quaresma que demora 40 dias. Isto é um tempo de penitência. O exemplo é o jejum rigoroso, onde não se pode comer carne, gorduras e leite. Neste período quaresmal não celebram casamentos e grandes festas.

Páscoa é uma festa familiar. As pessoas regressam às casas paternas, juntam-se às suas famílias. É por isso que neste tempo as cidades ficam quase vazias e as vilas enchem-se. É curioso que até os motoristas que usam o seu carro apenas 2-3 vezes por ano, viajam vários quilómetros para verem a família.
A bênção pascal é um elemento obrigatório. Ela começa no Sábado antes da Festa. As pessoas trazem para as igrejas as cestas cheias de produtos que não puderam de comer durante a Quaresma: carne, chouriço, ovos... Os mesmos cestos são bem decorados com flores da Primavera e têm um elemento obrigatório – uma vela.As pessoas juntam-se no pátio diante da igreja e o padre bendiz os cestos. Comer os produtos benzidos só é permitido depois da Missa Pascal.A Liturgia Pascal é o vínculo da celebração. Segundo a tradição ela começa muito cedo – às 6, 5 ou até às 4 de manha. Sem dúvida, esta celebração é mais solene do ano. Todos cantam “Cristo ressuscitou dos mortos, venceu a morte com a morte, e deu a vida para aqueles que estavam mortos”. A partir deste dia as pessoas cumprimentam-se com palavras “Cristo ressuscitou!” – “Verdadeiramente ressuscitou!” Na Missa lê-se 12 evangelhos e fazem voltas a volta da igreja. Por isso, a Missa, às vezes, demora 3 horas. Isto é normal.
Depois da liturgia os crentes também podem bendizer os dons alimentares. Quando eles regressem para casa, sentam-se para comer. É curioso, que neste dia as pessoas usam tudo que é de melhor: quer roupa, quer comida. Mas o mais importante é o coração puro. As coisas estão limpas e arrumadas na Quinta-feira que também é conhecida como “limpa”. As ruas estão limpas como nunca e os donos de cada casa tentam para que seu pátio e jardim estejam cuidados.
O símbolo da Páscoa na Ucrânia é o ovo que significa a vida. Existe uma tradição de pintar os ovos (pysanka) que tem a origem pagã. Depois do baptismo da Ucrânia em 988 os ovos pintados perderam o seu significado pagão. Desde aquele tempo, as pessoas passaram então a fazer pysankas para dar aos parentes e amigos na época da Páscoa, para demonstrar tudo aquilo que desejavam para seus entes queridos.

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Na foto: a pysanka ucraniana na cidade canadense de Edmonton