segunda-feira, março 30, 2009

Herói polaco Kapitan Bomba

A produtora polaca dos desenhos animados GIT produkcja, apresenta uma série dos cartoons muito engraçados, chamados “Kapitan Bomba” (Capitão Bomba), produzidas em 2007 para o portal http://www.4fun.tv. Atenção, os heróis usam muitos palavrões, embora em polaco, assim estes parecem menos ofensivos.

Ver os cartoons no YouTube

Fotografo português no Sudeste Asiático

Fotografo português Paulo Nunes dos Santos passou com a sua câmara fotográfica pelos pescadores da Tailândia, pelas ruas da Manila (Filipinas) e pelas vítimas das minas em Cambodja.

Em Agosto de 2008, Paulo Nunes estava na Geórgia, testemunhando o ataque russo contra aquele país do Cáucaso.

Vejam as fotos:
http://paulonunessantos.blog.com

domingo, março 29, 2009

Dívida a Ucrânia

Nesta época, quanto a Europa se encontra numa encruzilhada energética, a Ucrânia de novo é dividida entre o futuro europeu e o passado moscovita. A UE continua não perceber quem nós somos e o que pretendemos. E o vizinho moscovita simplesmente se recusa perceber o mesmo, apostando na velha máxima czarista do que a Ucrânia é algo que “nunca houve, não há e nunca haverá”. Dizem que a história nós ensina apenas que não ensina nada. De qualquer maneira, achei interessante traduzir os versos do futurista russo Vladimir Maiakovski, ucraniano de origem, “Divida a Ucrânia”, escritos no ano longínquo de 1926.

Por: Vladimir Maiakovski, 1926

Dívida a Ucrânia

Conhecem vocês,
a calma noite ucraniana?
Não,
vocês não conhecem a noite ucraniana!
Aqui
o céu
fica negro
do fumo,
e brasão
com a estrela penteaguda é torneado.
Onde com a horilka,
coragem
e sangue
Sich de Zaporizhia
fervilhava,
os fios redutores
domesticaram a ribeira do Dnipro,
o Dnipro
obrigam
fluir até as turbinas.
E Dnipro
através dos fios – bigodes,
fluí aos edifícios
como electricidade.
Por certo, o açúcar refinado
até ao Gogol agrada!
Nós sabemos.
se fuma,
se beba Charlot;
nós conhecemos
as ruínas da Itália sem braços;
nós sabemos,
como é colorida
a gravata do Duglas...
Mas o que nós sabemos,
sobre a face da Ucrânia?
Os conhecimentos peso,
do russo
é magro –
dos que ficam por perto,
poucas honras.
Conhecem assim
o borsh ucraniano,
conhecem assim
o toucinho ucraniano.
E da cultura
retiraram espuma:
alem
dos dois
gloriosos Tarases –
Bulba
e famoso Shevchenko, —
nada a espremer,
por mais que tentas.
E se apertar –
ficam rubros como a rosa
e puxam
o argumento novo:
começa contar
um par de curiosidades –
anedotas
da língua ucraniana.
Digo a mim:
camarada moscovita,
para a Ucrânia
piadas não arreganha.
Aprendem
essa língua
das bandeiras –
o léxico rubro, —
essa língua
é grandiosa e simples:
“Oiças, tocam clarins,
chegou o tempo de contas ajuste...”
Será que poderá existir
a palavra
mais gasta
e surda
do que a sempre usada
“Ouves”?!
Eu
palavras vós inventei bastantes,
pesando as,
quero uma coisa apenas, —
para que
palavras
de todos
os meus versos
se tornem graúdos,
como a palavra “oiças”.
É difícil
as pessoas
fundir no mesmo,
por mim,
não se vangloria muito.
Conhecemos nós a noite ucraniana?
Não,
nós desconhecemos a noite ucraniana.

Original em russo, obrigado ao blogueiro Oldo!
Tradução para o português @Ucrânia em África

sábado, março 28, 2009

Tributo aos cossacos ucranianos

Os cossacos ucranianos, essa casta semi – fechada dos homens ucranianos, lavradores nos tempos mortes e guerreiros no tempo da guerra são bastante desconhecidos pela essa Europa fora. Ora são confundidos com os cossacos russos (que nem são russos, mas simplesmente cossacos), ora ignorados. Os cossacos, a quem eu pessoalmente chamo de samurais ucranianos, tiveram o seu próprio código de conduta, as suas leis, praticamente até a sua própria religião (acreditas em Deus? Vai benzer-te! Come lá o toucinho e bebe um pouco de horilka. Então és o nosso!), mas também recebiam na sua comunidade guerreira as pessoas das outras etnias da Europa, os montenegrinos, croatas, sérvios. Até os judeus encontravam um certo refúgio junto ao quartel – general dos cossacos, a Sich de Zaporizhia, na ilha de Khortytsia (transformada agora em horilka khortytsa).

Hoje, quero vós apresentar uma série dos desenhos do blogueiro ucraniano pekelnyi-bulba, ele próprio “roubando” o seu nick à personagem do escritor ucraniano Mykola (Nikolay) GogolTaras Bulba.

Vejam mais:
http://pekelnyi-bulba.livejournal.com/351147.html

quarta-feira, março 25, 2009

Terminou a Quinzena Histórica e Cultural da Ucrânia em Portugal

Hoje, no dia 25 de Março, terminou a Quinzena Histórica e Cultural da Ucrânia em Portugal, que teve lugar nas instalações da Universidade de Lisboa.

O encerramento teve as honras da presença do Dr. Rostyslav Tronenko, Embaixador da Ucrânia em Portugal; abrilhantado pela recital de Piano da Sra. Olessya Kyba, pianista ucraniana, diplomada da Escola Superior de Musica de Lisboa.

A exposição Histórica “A Fome Artificial na Ucrânia Soviética nos anos 1932 – 1933” (Holodomor), será aberta ao público de 17 a 31 de Março, das 9:00 às 17:30.

As fotografias, legendadas por um texto bilingue, português & ucraniano podem ser vistas aqui:
http://www.ukremigrantpt.ipsys.net/index_files/Page1199.htm

domingo, março 22, 2009

Ucranianos na Síria

Já é um lugar comum dizer que em qualquer parte do mundo há pelo menos um ucraniano (um português, um polaco, um croata), enfim a gente cujas pátrias passaram pelos problemas económicos ou sociais, mas cuja gente gosta e sabe trabalhar.

A Diáspora ucraniana na Síria tem mais de 30 anos da história, é formada basicamente por sírios que estudavam na Ucrânia (ainda na época pré – independente), se casavam com as ucranianas e retornavam ao seu país de origem. Calcula-se que no país vive entre 3 à 5 mil ucranianos, maioria são as esposas ucranianas e os seus filhos. Geralmente, estas mulheres não trabalham, estando na dependência económica dos maridos. Mas também existem casos das mulheres – ucranianas profissionais: engenheiras, médicas, farmacêuticas, algumas até conseguem fazer a carreira.

As maiores comunidades ucranianas se encontram nas grandes cidades: Damasco, Aleppo, Homs, Latakia, Tartous, ucranianos residem nas zonas rurais. Mas a maior comunidade vive na segunda – maior cidade do país, Aleppo, essa comunidade tem entre 400 a 800 pessoas.

Após passar por certas turbulências, a vida cultural e comunitária da Diáspora ucraniana no país melhorou muito. Neste momento na cidade de Aleppo reabriu a escola sabática ucraniana, cujo funcionamento (incluindo os salários dos professores), é assegurado pelo Cônsul Honorário Geral da Ucrânia daquela cidade, Sr. Tamer Tunsi.

A abertura da escola sabática contou com o apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, sem esquecer o apoio decisivo do Embaixador da Ucrânia na Síria, Sr. Oleh Semenets.
A Comunidade ucraniana ainda não tem a personalidade jurídica, pois a legalização de uma ONG / Comunidade estrangeira, não é um processo fácil no mundo árabe. Por mesmas razoes não existem as informações mais detalhadas sobre a comunidade, já que não podemos esquecer a reserva habitual das pessoas, além disso, a Síria é um país muçulmano do partido único...

Por isso a comunidade ucraniana na cidade de Aleppo decidiu concentrar-se naquilo que realmente importa, a escola sabática. Neste momento a escola funciona nas instalações do Consulado Honorário Geral da Ucrânia da cidade. Naquele local são comemoradas as festas e feriados ucranianos, o Ano Novo, as festas escolares, etc. Os ucranianos também praticam as viagens colectivas aos locais históricos da Síria. A comunidade está criar o coro feminino, cujas participantes preparam as suas próprias vestes folclóricas. A Diáspora também está empenhada na formação da biblioteca, que no futuro será a base do Centro Cultural e Informativo Ucraniano.

Agradecemos a valiosa ajuda e colaboração na preparação desta artigo a Líder da Comunidade Ucraniana da Síria, a Professora da Cultura & Tradições Ucranianas na Escola Sabática, Sra. Alla Ivaxnjuk.

Ler mais (em ucraniano) & fotos:
http://novaxvylya.hmarka.net/ua/archive/2009/novyny106a.htm

sexta-feira, março 20, 2009

Ossétia do Sul, sete meses depois

Em Agosto de 2008, o território da Ossétia do Sul tornou-se o campo da batalha entre a República da Geórgia, que defendia o seu território nacional e as forças da ocupação russas, que pretendiam renovar a sua presença colonial na região. A capital da Ossétia, a cidade de Tshinvali foi duramente castigada pela guerra. Era aqui que o exército georgiano consegui resistir três dias ao avanço das tropas russas, eventualmente salvando a sua capital e o seu país da uma ocupação moscovita. E agora, sete meses depois, como vive a república separatista?

por: Olga Allenova, Kommersant, 16.03.2009

Hoje (16.03.2009), em Moscovo deveria ter o lugar a reunião da Comissão Inter – Ministerial afecta ao Ministério do Desenvolvimento Regional, que decidirá se a Ossétia do Sul irá receber o financiamento do orçamento do estado russo. Mas não houve a reunião, esta foi agendada para o mês do Abril. Algo que acontece pela quarta vez, Moscovo não consegue acordar com o Tshinvali o esquema de financiamento (da reconstrução).

República em trevas

Uma estrada solitária liga o Túnel de Rokki (porta da entrada dos invasores russos em 2008) às aldeias silenciosas com as casas todas tortas, onde não vive ninguém. Na aldeia de Gufta – uma escola recém – reconstruída, mas não há crianças nas ruas. Em Djava também tudo é deserto. Em cima da colina – a base militar (russa): os soldados parecem ser únicos habitantes desta região. As aldeias do enclave georgiano, situado um pouco além, ficaram totalmente queimadas. Foi decidido (pelos russos e separatistas) não reconstruir estas aldeias – elas ficarão mortas para sempre.

A cidade de Tsinvali está escura e fria. Muitas casas não têm o aquecimento central, durante o Inverno o gás vindo da Geórgia, era fornecido com as interrupções. No Inverno, a Ossétia também várias vezes ficou em trevas, isso acontecia quando a neve rebentava as linhas da alta tensão nas montanhas da Ossétia do Norte.

Do Tshinvali até o Vladikavkaz (capital da Ossétia do Norte), são quatro horas da viagem. Até ao Tbilisi apenas uma hora. Mas a fronteira está fechada. Subiram os preços da alimentação, porque agora o fornecimento vem da Ossétia do Norte. Até os doentes graves são evacuados para a Ossétia do Norte. Já antes da guerra, os ossetas não conseguiam vender os seus produtos agrícolas na Rússia, a alfândega russa não deixava. Agora nem aos georgianos conseguem vender, que antes se abasteciam no mercado local. O Outono de 2008 foi o primeiro, quando os ossetas não foram colher a safra, tinham medo das minas. Os seus salários do Janeiro e Fevereiro de 2009, assegurados por Moscovo, só foram pagos no dia 8 de Março, agora existem rumor que o próximo salário será pago apenas em Junho. [...]

O Inverno passado foi um teste duro. Milhares de famílias ficaram sem a acomodação. Eles vivem em tendas nos seus próprios quintais ou nos apartamentos destruídos, onde os buracos nas paredes e as janelas partidas são tapadas com o plástico. Quem foi recebido pelos amigos ou familiares consideram-se felizardos. Se os perguntar se tem pena, que todas as relações com a Geórgia são rompidas, poderão dizer que não. Mas nos seus olhos vê-se a perdição e o medo. [...]

República sem o dinheiro

Toda a gente aqui sabe que o Moscovo cessou o financiamento da Ossétia do Sul. Os burocratas não falam disso abertamente, mas nas conversas privadas ficam admirados: “Moscovo quer criar a Direcção da Reconstrução da Ossétia do Sul e não quer que nós façamos a parte dela. Querem, que nós olhássemos como os empreiteiros moscovitas inflacionam os orçamentos e entreguem o alojamento sem a qualidade. E quando nós não concordamos, eles dizem: nos vos salvamos dos georgianos, e vocês ainda estão descontentes. Mas se nós somos a colónia, então podem nós dizer isso abertamente”. [...]

“A Rússia faz um erro atrás do outro, — argumenta o director do ginásio “Ruhs”, Uruzmag Djioev. – Dizem-nos: salvamo-vos. Mas a Rússia aqui não nos salvava. Ela salvava a si própria, os seus interesses na região. O Ocidente proponha-nos, fiquem com a Geórgia e brevemente estarão na UE. Mas nós lhes respondemos, que não vamos trair a Rússia. Nós somos honestos com o Moscovo, mas Moscovo connosco nem por isso. Se a Rússia não quer reconstruir a Ossétia do Sul, então teremos uma nova guerra”. [...]

A “ministra” da imprensa, Irina Gagloeva diz, que em Tshinvali o Ministério das Situações de Emergência da Rússia reconstruiu 29 jardins da infância, eles estão vazios, pois vive pouca gente no território. Mas na aldeia de Khetagurovo, as crianças estudam na escola semi – destruída. A escola foi considerada como avariada, está na lista de reconstrução prioritária, mas nenhum empreiteiro visitou a aldeia. [...]

República sem o alojamento

As únicas novidades visíveis em Tshinvali são dois semáforos novinhos em folha, que contam os segundos nos dois cruzamentos no centro da cidade. Dizem que é oferta da municipalidade do Moscovo. Mas nas estradas partidas há poucos carros, nos passeios ausentes não há pessoas, por isso os semáforos não alegram ninguém. Nos arredores de Tshinvali (no local da antiga aldeia, etnicamente georgiana, chamada Tamarasheni, queimada e saqueada por milícias separatistas ossetas), foram construídos cinco casarões com os telhados vermelhos. Isso é a futura vila “Moskovski”, que está ser construída nos últimos 6 meses e até agora é desabitada. Uma vila parecida é financiada (pelas petrolíferas da região) de Tyumen junto à aldeia de Khentagurovo, também está desabitada.

Na Geórgia foram construídas as vilas parecidas, isso demorou apenas dois meses e o alojamento já é habitado.

O empreiteiro do Ministério da Defesa da Rússia, “Fábrica mecânica №345” construiu a escola em Gufta, pelo seu orçamento, 1 metro² custava 100 mil rublos (cerca de 4.000 USD ao câmbio de Agosto de 2008). Os ossetas se recusaram a pagar e o orçamento foi coberto pelo próprio Ministério da Defesa. [...]

Na rua dos Heróis, no prédio № 111, o tecto de todos os apartamentos tem infiltrações fortíssimas de água. O edifício foi bombardeado durante a guerra, 17 apartamentos arderam, por causa das rachas no fundamento o edifício foi considerado “avariado”. Os burocratas explicaram aos moradores que o edifício é impróprio para a habitação. Mas antes do ano novo, o empreiteiro “Chechenstroy” fez um telhado novo, sem construir os sistemas de drenagem das águas e a casa ficou esquecida. [...]

Na Ossétia do Sul todos esperavam pelo mês do Março, porque poder político dizia que não é possível construir no Inverno. Agora esperam a Reunião da Comissão Inter – Ministerial, pois dela depende o financiamento. Mas mesmo se o esquema do financiamento será decidido, a reconstrução da Ossétia do Sul poderá começar apenas no Verão. Em Tsinvali dizem que a reconstrução foi mais difícil, do que a própria guerra.

Fonte & Fotos:
http://www.kommersant.ru/doc.aspx?DocsID=1138793

Equipas ucranianas rumo ao Istambul

Pela primeira vez da sua história recente, duas equipas ucranianas estarão nos quartos do final da Taça UEFA, o FC Shakhtar que ganhou 2:0 ao CSKA de Moscovo e Dynamo Kyiv que perdeu 2:3 com Metalist Kharkiv, mas passou para frente (tinha ganho 0:1 na primeira mão), graças ao maior número de golos marcados fora da casa.

Os jogos dos quartos do final serão realizados nos dias 9 e 16 de Abril, na primeira mão o Dynamo Kyiv se desloca ao campo do PSG (França) e FC Shakhtar joga em casa com os gauleses da Marselha.

Ver o vídeo dos golos do Shakhtar, marcados pelos brasileiros Fernandinho (de grande penalidade, 53') e Luís Adriano (70'):
http://www.champion.com.ua/football/49c24bfa856e1

terça-feira, março 17, 2009

Quinzena Histórica e Cultural da Ucrânia em Portugal

A Reitoria da Universidade de Lisboa, a Embaixada da Ucrânia, a Associação dos Ucranianos em Portugal e a Associação CompaRes na Universidade de Lisboa, organizam a Quinzena Histórica e Cultural da Ucrânia, a decorrer entre 17 a 31 de Março de 2009

Programa

17 de Março Reitoria – Salão Nobre
17:30 Colóquio de Abertura: Páginas Desconhecidas da História Ucraniana – o Holodomor (A Fome Artificial na Ucrânia Soviética nos anos 1932-1933).
Intervenções: Prof. Doutor António Nóvoa, Reitor da Universidade de Lisboa
Dr. Rostyslav Tronenko, embaixador da Ucrânia em Portugal
Oradores: Prof. Doutor António Rosa Mendes, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve;
Prof. Doutor António Ramos dos Santos, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa;
Prof. Doutor Rui Miguel Ribeiro, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Fernando Pessoa (Porto)
Dr. Luís Matos Ribeiro, Escola Secundária D. Jorge de Lencastre (Grândola)
Moderador: Prof. Doutor José Eduardo Franco, CompaRes / CLEPUL (Centro de Literaturas de Expressão Portuguesa da Universidade de Lisboa)

18:30 Reitoria – Átrio de Entrada
Inauguração da Exposição Histórica “A Fome Artificial na Ucrânia Soviética nos anos 1932 – 1933” (Fundação Ucrânia 3000 da Primeira – Dama da Ucrânia).
Aberta ao público de 17 a 31 de Março, das 9:00 às 17:30
Exposição de Artesanato Ucraniano
Beberete ao estilo ucraniano

19:00 Reitoria – Salão Nobre
Filme documentário “Colheita de desespero”
Tema: A Fome Artificial na Ucrânia Soviética nos anos 1932-1933
Produção: Centro Ucraniano Canadense de Pesquisas e de Documentação.

18 de Março Reitoria – Átrio de Entrada
18:00 Apresentação da obra do poeta nacional ucraniano Taras Shevchenko, pela Dr.ª Aline Hall da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Leituras de textos de poetas ucranianos pelas crianças da Escola Ucraniana de Sábado “Dyvosvit” e por membros da Associação CompaRes.
Exposição de Fotografia de pinturas de Taras Shevchenko.
Exposição de livros e revistas.

18:00 Abertura da exposição “Pintores Ucranianos a Viver em Portugal”
Obras de: Valery Vaskov e Marita Vaskov
Apresentação de coreografias pelas alunas do Estúdio de Dança da Escola Ucraniana de Sábado “Dyvosvit”.

Ciclo de Cinema Ucraniano
Local: CompaRes – Associação Internacional de Estudos Ibero – Eslavos (Edifício C7 da Faculdade de Ciências da UL, Campo Grande)
Apresentação: Dra. Ana Carina Prokopyshyn,
Associação CompaRes

19 de Março 18:00
Filme: “Sombras de Antepassados Esquecidos”
(Legendado em inglês)
Realizador: Serguiy Paradzhanov

20 de Março 18:00
Filme: “O Inderrotável” (sobre o comandante do UPA general Roman Shukhevych)
(Legendado em inglês)
Realizador: Oles Yanchuk

23 de Março 18:00
Filme: “O Patriarca Andrey”
(Legendado em inglês)
Realizador: Olesy Yanchuk

25 de Março Reitoria – Átrio de Entrada
18:00 Palavras de encerramento pelo Dr. Rostyslav Tronenko, Embaixador da Ucrânia em Portugal
18:15 Recital de Piano com Olessya Kyba, pianista ucraniana, diplomada da Escola Superior de Musica de Lisboa
19h15 Encerramento da Quinzena Histórica e Cultural da Ucrânia

REITORIA – Divisão de Actividades Culturais e Imagem da DSRE
Tel. 21 011 34 48 / 21 011 34 06 / 21 011 34 85 daci@reitoria.ul.pt
Organização: REITORIA – Divisão de Actividades Culturais e Imagem, Embaixada da Ucrânia, Associação dos Ucranianos em Portugal, CompaRes – Associação Internacional de Estudos Ibero – Eslavos

Entradas livres!

domingo, março 15, 2009

Proclamação da Independência da Ucrânia dos Cárpatos

As personagens anti – ucranianas e mal intencionadas, gostam de repetir as mentiras retiradas dos baús do Kremlin sobre a inexistência da Ucrânia, da sua língua ou a cultura andes do ano xxxx (aqui cada qual mostra a sua própria falta da cultura e a quantidade dos artigos propagandísticos que leu antes de opinar).

Por isso, gostaria de hoje partilhar o vídeo da proclamação da Independência de Ucrânia dos Cárpatos em 15 de Março de 1939. Claro, a República ucraniana resistiu aos fascistas húngaros apenas até o dia 18 de Março. A resistência armada nas montanhas continuou até o Maio de 1939, embora os 2.000 militares ucranianos, apoiados por alguns voluntários da OUN não podiam resistir contra cerca de duas divisões militares húngaras.

“Soime (Parlamento) da Ucrânia dos Cárpatos é o único corpo legislativo da Ucrânia dos Cárpatos, a língua do Estado, do Governo e do ensino da Ucrânia dos Cárpatos é a língua ucraniana, as cores estatais da Ucrânia dos Cárpatos são azuis e amarelas, o brasão estatal da Ucrânia dos Cárpatos é o Tryzub, o símbolo dos Santo Volodymyr, o Grande”.

Ver o vídeo da Acta solene da proclamação da Independência da Ucrânia dos Cárpatos em 1939:
http://www.youtube.com/watch?v=vxSa4lel1wQ

Via:
http://stood.livejournal.com/201865.html

quarta-feira, março 11, 2009

Hutsulos invadem o Madrid

Estimados, amigos, no período entre 10 e 31 de Março de 2009, o Centro Hispano – Ucraniano em Madrid (Espanha), acolherá a exposição fotográficaHutsuly”, do fotógrafo franco – ucraniano Cyril Horiszny (http://www.kyrylo.com)

Hutsuly é um grupo sub – étnico ucraniano, radicado nos montes Cárpatos, com as tradições culturais muitíssimo fortes e muito originais, que já inspiraram várias obras dos cineastas, músicos ou escritores.

Por exemplo, o realizador ucraniano de origem arménia (nascido na Geórgia), Sergei Parajanov, dedicou aos Hutsuly e aos Cárpatos o seu filme “As sombras dos antepassados esquecidos”:
http://www.youtube.com/watch?v=KvZLJ3cw96M

Endereço do Centro:
C/Antonia Lancha, 50.
Tel: 91 460 92 23
Metro: Plaza Elíptica / Opañel
Horários dias úteis: 10:00 – 14:00, 16:00 – 20:00
Horários Domingos e Segundas: 16:00 – 20:00

quarta-feira, março 04, 2009

Timoshenko: Salazar de saia em acção

A Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia demitiu hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros Volodymyr Ohryzko, acusado de cedências territoriais à Roménia, às más relações com a Rússia e à política de cedências ao Ocidente.
Dos 428 deputados registados no plenário da Rada, 250 afastaram do Governo um dos ministros mais pró – ucranianos e pró – Ocidentais, ligados ao Presidente ucraniano, Victor Yushchenko, e que é nomeado pelo Parlamento por proposta do Chefe de Estado.

Além dos deputados dos partidos Comunista e das Regiões, que apresentaram a proposta de afastamento de ministro, a demissão foi apoiada também por 49 deputados do bloco da Primeira – Ministra Yulia Timochenko, que já se lançou na futura campanha eleitoral, para a Presidência da República.

A blogosfera ucraniana explica a situação desta maneira. BYUT fez um gesto para agradar o Moscovo e para fazer um favor aos Regiões e aos Comunistas. Em troca, estes dois partidos votaram contra as eleições antecipadas na Província de Ternopil, onde inesperadamente (para mim) as pesquisas da opinião davam ao VO Svoboda (nacionalistas & tradicionalistas) uma grande vitória eleitoral (22,9%), contra apenas 18,65% do BYUT.

É claro (para mim), que Sra. Timoshenko vai mandar o Kremlin para um sítio que se rima com o alho no dia seguinte após as eleições presidenciais (que muito bem poderá ganhar). Também vai prometer “mundos & fundos” aos Regiões & Comunistas, mas também os vai mandar na mesma direcção.

Não sou fá dela, mas a senhora tem muitas qualidades para dirigir um país em crise, nada de “luvas brancas”, é tudo em pouco à Salazar, mas poderá servir. Ou se calhar não.

domingo, março 01, 2009

A Primavera chegou!

O grupo de rock folclórico ucraniano, Vopli Vidopliasova anuncia o momento mais esperado na Europa Central nos últimos meses, nesta noite o longo Inverno finalmente terminou e deu lugar à Primavera.

Embora Vopli Vidopliasova e o seu líder Oleh Skrypka não são tão conhecidos como outro músico e actor ucraniano Eugene Hutz e o seu grupo Gogol Bordello, recomendo estes bons rapazes, principalmente para aqueles que gostam o “rock balcânico” e os filmes do Kusturica.

Canção “Vesna” (Primavera) no YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=jc3HmcQcN4c