quarta-feira, julho 30, 2008

Viru: cerveja da praia, na praia...

Todo o mês de Agosto, a cerveja Viru será vendida na praia de Marginal em Maputo, provando a sua vocação de ser uma “cerveja da praia, na praia”.

Todos os sábados e domingos, pessoal poderá curtir uma onda diferente vinda da Estónia, proporcionada à todos os amantes da boa cerveja, que decidirem passar pela Marginal (em frente do Centro de Conferências Joaquim Chissano).

De qualquer maneira, não será possível confundir o local, pois estará lá uma camioneta cheia de Viru, que se venderá aos preços bem módicos.

Como já disse, venha curtir a Viru, uma cerveja da praia, na praia!

terça-feira, julho 29, 2008

VeriChip: ameaça ou solução?

Ontem, no programa “Grande reportagem”, produzida pelo televisão portuguesa SIC, mas transmitido pela TV RTP África, vi uma reportagem sobre VeriChip e fiquei entusiasmado / apreensivo com as potencialidades do mesmo.

VeriChip é um chip RFID da Verichip Corporation, uma subsidiária da Applied Digital Solutions (agora Digital Angel), para identificação por rádio – frequência.

Esse tipo de chip é usado actualmente nos Estados Unidos, México, Venezuela, Itália, Espanha, Suíça e vários outros países. É implantado nas pessoas (debaixo da pele) para tratamento médico, localização e monitoramento por questões de segurança (controlo anti – raptos, permissão de acesso a lugares restritos), etc.

Ele pode armazenar informações médicas, financeiras, pessoais, etc., sobre o portador do dispositivo, como o grupo sanguíneo, alergias ou doenças crónicas, histórico de medicamentos do paciente, número de carta de condução, endereço pessoal, entre outros.

Recentemente foi testada nas cães em algum lugar da China a possibilidade de detectar as pessoas – portadores do chip através do sistema GPS.

JULIETTE revista de cinema: lançamento da edição 001

A nova edição da revista de cinema JULIETTE será lançada nesta terça-feira, 29 de Julho, às 20 horas, no Solar do Rosário, em Curitiba (Brasil). A revista terá lançamento mensal seguido de debates e exibições de filmes acerca de temas que tenham sido tratados na edição.

O evento deste mês será realizado com exibição de curtas do documentarista paraibano Vladimir Carvalho, o entrevistado da edição por Rafael Urban, com debate mediado pela jornalista Sandra Nodari. Contaremos também com a presença de Rui Vezzaro para contextualizar o debate fílmico em Curitiba nos anos 1970, com o surgimento da cinemateca e das revistas de cinema editadas pela Fundação Cultural, TELA e TECA, cujo histórico está publicado nesta JULIETTE em matéria de Josiane Orvatich.

A edição ainda traz artigos de Alexandre Garcia, João Krefer, Nikola Matevski e Rodrigo Bouillet que percorrem universos cinematográficos bastante diversos, indo do clássico formalista ao clássico marginal com Stan Brakhage e Zé do Caixão, da animação blockbuster ao político arrojado com Kung Fu Panda e Michael Moore. A arte da revista é de Lucía Alvarez com releitura de Alice no País das Maravilhas.

JULIETTE continuará sendo vendida a dois reais na livraria Arte e Letra, que fica no Lucca Cafés Especiais, no Batel, e também na livraria do Solar do Rosário.

JULIETTE é uma iniciativa de Josiane Orvatich, que tem os cineastas e jornalistas Eduardo Baggio e Rafael Urban como seus co-editores. Ela é a primeira revista de cinema realizada de maneira independente na cidade e para a sua produção conta com o apoio da GP7 Cinema & Atores (Guto Pasko) e da Jaguadarte Filmes.

Local: Solar do Rosário, Rua Duque de Caxias, 04, Largo da Ordem, Curitiba, PR
Terça-feira, dia 29/07, às 20h

Mais informações:

segunda-feira, julho 28, 2008

Cheias na Ucrânia 2

Pelos últimos dados do Ministério das Situações de Emergência da Ucrânia, em resultado das cheias nas províncias ocidentais do país já morreram 22 pessoas (entre eles seis crianças).

Nos dias 23 – 26 de Julho após as chuvas torrenciais caídas nas províncias de Lviv, Ternopil, Chernivtsi, Ivano – Frankivsk e Zakarpattia, continuam estar inundadas mais de 40 mil casas e cerca de 34 hectares dos terrenos agrícolas. Foram danificados 360 pontes automóveis e 561 ponte pedestre, danos sofreram cerca de 680 km das estradas, 150 localidades ficaram sem a energia eléctrica.

A situação mais dramática vive-se nas províncias de Ivano – Frankivsk, Lviv e Chernivtsi.

O Ministério das Situações de Emergência que opera no terreno com 2.550 homens e mulheres, já salvou a vida de 2.758 pessoas, 6.105 cidadãos foram evacuados e outros 13.703 transferidos para locais mais seguros.

Presidente da Ucrânia Viktor Yushchenko visitou as zonas atingidas no distrito de Galickiy.

Foto: Mihaylo Markiv
http://www.president.gov.ua/en/gallery/1114.html

Olhos de Deus na Ucrânia

A televisão ucraniana NTK publicou no seu sítio uma filmagem que foi feita pelo telemóvel na província ucraniana de Lviv durante o furacão, que está avassalar o Ocidente da Ucrânia.

No vídeo pode-se ver uma cara humana (dois olhos e nariz), que olha dos céus para a terra. Por alguns instantes a imagem torna-se quase arrepiante, pelo menos nunca vi nada parecido na minha vida.

Fonte:
http://www.ntk.ko.if.ua/news.php?extend.1950
Ver o vídeo (3.4 MB - 1' 20'')
p.s.
Já que ontem alguma coisa aconteceu com o sítio da TV NTK (se calhar, o Deus não gostou que os mortais mostrem os seus olhos na televisão), então hoje coloquei o vídeo no YouTube, para que todos poderem ver as filmagens e opinar sobre a sua autenticidade.
http://www.youtube.com/watch?v=H57HtdbM5PE

Ucrânia foi baptizada há 1020 anos

Em Julho de 2008, a Ucrânia comemora os 1020 anos do baptismo do estado proto – ucraniano, conhecido como Rus de Kyiv ou Principado de Kiev, país trazido à cristandade pelo rei Volodymyr I de Kyiv. Mas as comemorações em curso, apenas reacenderam o conflito existencial entre principais ramos da Igreja Ortodoxa Ucraniana. Após longas batalhas da entrada do país na NATO, a Ucrânia, desta vez, está debatendo a sua independência espiritual, que neste caso significará o fim de subordinação da Igreja Ortodoxa Ucraniana à Moscovo e a sua passagem para a jurisdição do líder espiritual da Igreja Ortodoxa Mundial, o Patriarca Bartolomeu I. Desejo, que nada agrada o patriarca da Igreja Ortodoxa russa, Alexis II, acusado por alguns de ser o agente da KGB, nome de código “Drozdov”.

Um pouco da história
Na literatura histórica e na Internet, é possível encontrar várias referências à Rus de Kyiv e ao Volodymyr (Vladimir de Kiev), como partes integrantes da história russa. Algo que não corresponde a objectividade histórica, pois se é verdade que Rus de Kyiv deu a origem aos três estados actuais: Belarus, Rússia e Ucrânia, não é menos verdade, que cidade de Kyiv (Kiev) é a capital da Ucrânia. Quer alguém queira, quer não.
Nos últimos 90 anos, a Igreja Ortodoxa Ucraniana dividiu-se duas vezes: em 1921 surgiu a Igreja Auto – Cefálica Ortodoxa Ucraniana (UAPC), criada pela hierarquia ortodoxa que apoiou o surgimento da República Popular da Ucrânia (1917 – 1920). Outra divisão surgiu em 1989, quando igreja ortodoxa da Ucrânia se dividiu em dois patriarcados: a Igreja Ortodoxa Ucraniana – Patriarcado de Moscovo (UPC – PM) e a Igreja Ortodoxa Ucraniana – Patriarcado de Kyiv (UPC – KP). Situação tensa, mas minimamente estável até agora (embora não sei se é possível imaginar uma “Igreja Católica Portuguesa – Patriarcado de Madrid” ou a “Igreja Católica Brasileira – Patriarcado da Argentina”...)
As comemorações do baptismo da Ucrânia

De antemão se sabia que a Ucrânia será visitada pelos dois patriarcas mais influentes do mundo ortodoxo: o Patriarca Bartolomeu I na qualidade do líder máximo da Igreja Ortodoxa e o patriarca da Igreja Ortodoxa russa, Alexis II, pois a fracção de UPC – MP vê ele como o seu líder espiritual. O programa das celebrações não foi revelada até último momento, pois não reunia o consenso. Apenas sabia-se que os dois Patriarcas iam participar nas cerimónias. Mas Alexis II concordou vir à Ucrânia só no caso de o Estado ucraniano se comprometer a não convidar os “cismáticos”: UPC – KP, UAPC e a Igreja Grego – Católica Ucraniana (igreja muito activa entre os emigrantes ucranianos em Portugal e nas comunidades ucranianas do Brasil).

O Patriarca Bartolomeu I chegou à Ucrânia no dia 25 de Julho, ele foi recebido pelo Presidente Victor Yushchenko no aeroporto internacional de Kyiv. O Patriarca participou nas cerimónias do Estado: deposição das flores nos monumentos das personalidades históricas (Volodymyr I de Kyiv, Olga de Kyiv, entre outros), eucaristia e deposição de flores em memória das vítimas do Holodomor, etc.

Patriarca russo Alexis II chegou no dia seguinte e teve a sua própria agenda dos encontros e comemorações. Dois patriarcas se encontraram uma única vez, numa eucaristia conjunta.
Na tarde do dia 26 de Julho, Presidente da Ucrânia deu uma recepção especial para o Patriarca Bartolomeu I, sem a presença do patriarca russo.

No dia 27 de Julho, às 8h30, na colina do São Volodymyr em Kyiv foi celebrada a liturgia festiva com a presença de dois Patriarcas, Presidente da Ucrânia, delegação da Igreja Ortodoxa da Grécia e da Albânia, as igrejas locais. Após essa cerimónia, o Patriarca Bartolomeu I deixou a Ucrânia, enquanto o Alexis II viajou para região de Donetsk (leste da Ucrânia), da onde regressou à Moscovo.

Ninguém sabe o que acontecerá depois. Um dos cenários possíveis é a Igreja Ortodoxa Ucraniana – Patriarcado de Kyiv (UPC – KP) poderá adquirir o estatuto da Metrópole independente do Moscovo (algo que já aconteceu em 1458), passando pela jurisdição directa da Constantinopla. Isso fará com que o líder da UPC – KP, o Patriarca Filaret obterá a legitimidade necessária no mundo ortodoxo e o próprio Patriarcado de Constantinopla (que tem na Turquia actual apenas 3.000 fieis), tornasse-a mais independente do Moscovo. Os bispos da UPC – KP “nem confirmam, nem desmentem” essa pressuposição, apenas pedem para ter esperança: “Será de maneira como será”, - dizem as hierarquias da igreja ucraniana.

De uma ou de outra maneira, ninguém duvida que as celebrações dos 1020 anos do baptismo da Ucrânia serão transformadas num marco histórico importante. Quer em Kyiv, quer em Moscovo se chamam o acontecimento de “Rubicão”, apenas não se sabe, quando este será cruzado – antes ou depois das celebrações. Patriarca Bartolomeu I até agora optou pelo silêncio.

No entanto, no centro de Kyiv apareceram caixas publicitárias (lightbox) com imagem do Alexis II e a frase “Ucrânia felicita o seu Patriarca”. A Igreja Ortodoxa Ucraniana – Patriarcado de Moscovo (UPC – MP) afirmou através do seu porta – voz que não encomendou essa publicidade e aconselhou os jornalistas a procurar os interessados entre as organizações cívicas.

Os jornais ucranianos informam que o custo diário de um único lightbox é de 632 USD, mais IVA e mais o imposto sobre a publicidade. A agência gestora de publicidade disse “of record”, que cliente alugou os 200 locais no centro de Kyiv por um prazo de 8 dias. Fazendo o cálculo simples, nota-se que alguém gastou mais de um milhão de dólares, apenas para felicitar Alexis II em nome do país. Jornalistas acreditam que a publicidade foi paga pelas estruturas próximas do Partido de Regiões, encabeçado por “duas vezes não condenado”, o proffessor (em escrita própria), Viktor Yanukovich.
Lembrando os velhos tempos dos anos 90, o Partido Popular da Ucrânia (UNP), colocou nas janelas do seu escritório em Kyiv um dístico que dizia: “Fora com o pope moscovita”.

Fontes:
http://ledilid.livejournal.com/
http://www.umoloda.kiev.ua/number/1210/161/42949 (Hennadiy Bykodir)
http://www.umoloda.kiev.ua/number/1210/161/42948 (Oleh Snigur)

Fotos: Mykola Lazarenko, Mihaylo Markiv e Tetiana Shevchenko

Quem é o Alexis II / agente "Drozdov" ?

Aleksey M. Ridiger nasceu aos 23 de Fevereiro de 1929, na cidade de Tallinn na Estónia. Tendo apenas 8 classes de escolaridade (escola não concluída por doença) e Academia Ortodoxa, é nomeado o prior de uma Catedral. Três anos mais tarde tomou o habito e tornou-se o Bispo de Tallinn (tinha 32 anos e era casado), após três anos do serviço era Arcebispo, quatro anos mais tarde – Metropolitano. Em dez anos o homem fez a carreira que outros fazem a vida inteira. Entre 1961 e 1968 visita uma dúzia de países: Israel, Reino Unido, Alemanha Federal, no tempo quando os sacerdotes geralmente não viajavam tanto.

Nos anos 90, nos arquivos de Tallinn foi encontrado documento endereçado ao Conselho dos Ministros da Estónia Soviética: “Relatório da actividade operativa e dos agentes do ano de 1958 do 4° Departamento do KGB sob jurisdição do Conselho dos Ministros da Estónia Soviética”. Tinha o titulo: “Estado da actividade operativa e dos agentes na coibição das actividades hostis dos religiosos e seitas”. (Pasta “Absolutamente Secreto”. Cópia 2. Série “K”).

O relatório continha os dados de várias dezenas dos agentes. Entre eles agente “Drozdov”, nascido em 1929, padre ortodoxo, formação superior teológica, Doutor da Teologia. “Alistado na KGB aos 28 de Fevereiro de 1958 por razoes patrióticas, para revelação e acompanhamento dos elementos anti – soviéticos do clero ortodoxo. [...] Durante o aliciamento foi tida em conta a sua futura promoção (após o assentamento no trabalho prático), através das possibilidades existentes ao posto de Bispo de Tallinn e da Estónia.
Durante a colaboração com órgãos da KGB, “Drozdov” mostrou as suas capacidades positivas, é cuidadoso com encontros, enérgico, sociável. [...] Tem vontade de cumprir as nossas tarefas e já apresentou vários materiais validos, usados para documentar as actividades criminosas do membro da direcção da igreja ortodoxa de Jõhvi. [...] Após o assentamento do agente no trabalho prático [...] planeamos também o seu uso em nossos interesses através das viagens aos países capitalistas em delegações religiosas”.

Fonte:
http://www.compromat.ru/main/rpc/a.htm
P.S.
De acordo com o ex – espião soviético Oleg Gordievsky, o “curador” do Ridiger – “Drozdov” era general do KGB Nikolai Patrushev, actualmente o Secretário do Conselho da Segurança da Rússia.

sexta-feira, julho 25, 2008

Cheias na Ucrânia

A província ucraniana de Ivano – Frankivsk vive hoje um dia dramático de cheias. A zona mais afectada é o distrito de Kolomyia. O nível das águas chegou à uma altura de três metros. Nas localidades de Sloboda, Runhury e Pechenizhyn intempérie ataca as margens dos afluentes do rio Dniestre. Situação está bastante complicada.

Situação às 25.07.2008 – 17:14:56 (hora da Ucrânia):

Inundado 2726 casas, cheias causaram a erosão de 2.200 metros de margens do rio, 27 localidades ficaram sem a energia eléctrica, 04 – parcialmente. Foram evacuados 1210 pessoas. Foram danificados 04 gasodutos e 06 pontes: Pechynizhyn (01), Vynograd (02), Lisna Slobidka (01) e Runhury (03).

Fotos: da TV “NTK” (Kolomyia)
http://malakava.com.ua/article/6274

Estrangeiros – fora das nossas cadeias!

Ministro da Justiça e da Polícia da Noruega, Knut Storberget ficou preocupado no ano passado pela quantidade dos estrangeiros, que estão presos nas cadeias do seu país. Passou um ano e o jornal Aftenposten conta o que mudou no sistema penitenciar norueguês.

Número dos estrangeiros praticamente não diminuiu. Em Julho de 2008, nas cadeias da Noruega eram encarcerados 3340 pessoas. Um em cada quarto é estrangeiro. Um preso custa ao estado norueguês 1500 coroas (300 USD) por dia, no fim do ano soma soube até 440 milhões de coroas. Maioria dos estrangeiros não querem a extradição para casa, pois sabem que lá não terão todas estes mordomias. Por exemplo, o preso recebe o subsídio de 2.000 coroas (400 USD), que permite vivem folgadamente na cadeia.
Para casa querem ir belgas e holandeses, eles também têm boas cadeias, querem sair da Noruega os traficantes da droga, pois este país tem penas bastantes severas para o tráfico.

Lista dos presos por nacionalidade:

Polacos: 81
Iraquianos: 65
Lituanos: 61
Nigerianos: 46
Somális: 36
Holandeses: 35
Iranianos: 34
Romenos: 31
Vietnamitas: 31
Suecos: 29
Albaneses: 20
Marroquinos: 19
Paquistaneses: 19
Sérvios: 16
Dinamarqueses: 15
Britânicos: 14
Alemães: 13
Russos: 12
Turcos: 8

p.s. temos 0.0 de moçambicanos e ucranianos o que é muito bonito!

Foto: © Roger Neumann

quarta-feira, julho 23, 2008

Médicos precisam-se!

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa pretende recrutar os seguintes especialistas (para a localidade de Songo, Norte de Moçambique):

Médico Ortopedista (01)
Médico Cardiologista (01)
Médico Ginecologista (01)


Condições:
Alojamento
Viatura
15º salário

Mandem CV e carta de recomendação, nos próximos 05 dias, para HCB, SA

Edifício Jat – Av. 25 de Setembro, 420, 6º andar , cidade de Maputo, Moçambique
e-mail: recsel@hcb.co.mz
Tel. + 258 21 350700;
Fax + 258 21 314147

terça-feira, julho 22, 2008

Merkel apoia entrada da Ucrânia na NATO

Kyiv, 21 de Julho. A Chanceler alemã, Sra. Angela Merkel tranquilizou a Ucrânia, dizendo que o país poderá se aliar à NATO, e disse-a que nenhum país deve influenciar sua decisão.

A Aliança Atlântica atrasou-se na resolução sobre a ascensão da Ucrânia ao Plano de Acção da Associação na NATO (NATO Membership Action Plan), uma etapa – chave para a entrada do país na Aliança. Situação que aconteceu na última cimeira da NATO em Bucareste, principalmente pela oposição alemã e francesa. Entretanto, a NATO prometeu rever a sua decisão em Dezembro.

“Uma declaração foi feita em Bucareste, e eu reiterá-la-ei, que Ucrânia será um membro da OTAN”, - disse Angela Merkel aos repórteres após uma reunião com Presidente ucraniano Viktor Yushchenko. “Os países fora da NATO não têm nada a ver com esta questão e não devem discuti-la”, - afirmou Merkel, em uma referência aparente à Rússia, que se opôs ferozmente a ascensão da Ucrânia à aliança militar ocidental.

Moscovo ameaçou redimensionar os seus mísseis para a Ucrânia, se o país se juntar à NATO. Em Junho, a Duma (Câmara baixa do parlamento russo), recomendou ao Presidente Medvedev, revogar o pacto da amizade e da cooperação com a Ucrânia, se o país se juntar à NATO.

Durante sua primeira visita a Ucrânia como a Chanceler, Angela Merkel encontrou-se com presidente Viktor Yushchenko e com a Primeira – Ministra Yulia Timoshenko, igualmente focalizando na integração ucraniana na União Europeia e nas questões energéticas, de acordo com o gabinete de imprensa presidencial.

Fontes:
http://www.president.gov.ua/en/news/10698.html
http://www.nrcu.gov.ua/index.php?id=148&listid=70507

segunda-feira, julho 21, 2008

Nataliya Gudziy: ucraniana que canta em japonês

A ucraniana Nataliya Gudziy toca o instrumento tradicional da Ucrânia, a bandura, mas canta em japonês.

Nataliya Gudziy é uma sobrevivente do desastre nuclear do Chornobyl, ela doa uma parte dos seus honorários às crianças – vítimas do Chornobyl. No vídeo Nataliya Gudziy toca o tema da película de animação japonesa “Sen to Chihiro no kamikakushi” (Spirited Away), de Hayao Miyazaki (a canção original é Kimura Yumi). 


Contacto: Mr. Yamada. info@office-zirka.com 



Arigato gozaimashita!

sexta-feira, julho 18, 2008

Screenshots & wallpapers da cerveja Viru

Todos os amantes da cerveja Viru podem descarregar daqui dois lindos Screenshots da cerveja Viru. Para o efeito basta apenas dar um click na imagem, tamanhos: 825 KB e 151 KB.

Modelo: Skaiste (Lituânia)

Comprar Viru em Moçambique:

Sra. Emilia Tembe: + 258 82 3047189, emilia.tembe@swissta.com
Sr. Chipiliro Katundu: + 258 82 3047 213, chipilirokatundu@gmail.com

quinta-feira, julho 17, 2008

Museus da ocupação soviética

Em vários países da Europa foram recentemente criados museus dedicados ao totalitarismo, museus sobre a ocupação soviética ou museus que contam os horrores do comunismo. A Europa Ocidental nem sempre vê com bons olhos estas iniciativas das “gentes do Leste”.

Temos aqui um interessantíssimo conflito ideológico: enquanto na maioria dos países da Europa Ocidental os governantes pertencem a geração do maio de 1968, os governantes dos países da Europa Central pertencem a geração da Primavera de Praga. O maio de 1968 e o agosto de 1968 (ocupação da Praga pelas tropas do Pacto de Varsóvia), apenas alguns meses de diferença, representam realidades de mundos muito diferentes. Costumo dizer, que uma pessoa boa e honesta nascida no Ocidente é naturalmente de esquerda e a mesma pessoa honesta e bondosa nascida no Leste é da direita. Agora vejamos porque...

LETÓNIA – MUSEU DE OCUPAÇÃO

O Museu da ocupação em Riga foi construído originalmente para abrigar a exposição sobre os “Atiradores Letões”, um grupo formado por letões, que nos anos 1917 – 1920 fanaticamente implementava comunismo na Rússia, e que mais tarde foi praticamente aniquilado pelo Stalin nas purgas de 1937 – 1938.

Em 1993 a exposição comunista deu lugar ao “Museu da ocupação”, financiado pelos fundos da Diáspora letã dos EUA, Canadá ou Austrália. A exposição possui a reconstituição da barraca do GULAG, onde viviam os letões deportados para a Sibéria. Nela pode-se ver os pertences dos prisioneiros: lenço com assinaturas dos deportados, próteses dentários feitos pelos presos, pequeno piano sem cordas, desenhos de uma criança sobre o dia-a-dia do campo de concentração. “Pode ser que nos falte nós a parte emocional, mas queríamos basear-nos em documentos”, — explica Sandra Kalniete. Esta ex–ministra dos Negócios Estrangeiros da Letónia nasceu em 1952 na Sibéria, para onde foram deportados os seus pais. A família consegui repatriar-se para a Letónia só em 1957, mas nem todos conseguiram voltar. A avó e dois avôs morreram nos campos de concentração, o seu livro “With Dance Shoes in Siberian Snows” (Com sapatos do bailado nas neves da Sibéria), tornou-se o best-seller na Letónia e na Europa.

Depois da ocupação da Letónia pela URSS em 1939, o Presidente do país Kārlis Ulmanis, morreu nos campos de concentração, algures em Turcomenistão, o local exato da sua sepultura é desconhecido (Sic!). É e realçar que de todo o Governo, sobreviveu um único ministro, todos os outros foram fuzilados ainda em 1941. Cerca de 120.000 letões seguiram em vagões de gado para a Sibéria.

MUSEU TAMBÉM CONTA SOBRE A OCUPAÇÃO NAZI

“O destino dos povos dos países Bálticos foi decidido pelo Stalin e pelo Hitler. Após assinatura e implementação do Pacto Molotov-Ribbentrop, os países Bálticos eram condenados”, — explica Sra. Kalniete.

No museu existe um grande stand dedicado ao batalhão da SS militar (Waffen-SS), “Latvija”. O serviço no batalhão era obrigatório, passaram por lá cerca de 100.000 pessoas. Dos 100 mil judeus da Letónia, 70 mil morreram durante a II G.M. O Comando Arajs formado por cerca de 1.000 letões foi responsável pelos assassinatos dos judeus, comunistas e outros inimigos do 3º Reich.

Mas a luta pela Independência continuava, essa é a principal ideia da exposição, pois últimos insurgentes da Letónia depuseram as armas apenas nos anos de 1970. Mas já em 1989 a “Frente popular” de cariz nacional letã desafiava o moribundo regime do Gorbachev.

Página do museu da ocupação da Letónia (Riga):
http://www.occupationmuseum.lv/en

LITUÂNIA – MUSEU DO GENOCÍDIO

O “Museu das vítimas do genocídio” na cidade de Vilnius foi criado aos 14 de outubro de 1992 pela iniciativa do Ministro da Cultura e Educação da Lituânia. O Museu encontra-se no edifício “das caves das quais se vê a cidade de Magadan”, — entre 1940 e 1991 (com intervalo para a II G.M.), aqui se encontrava o NKVD – MGB – KGB local. Por isso o museu é dedicado às vítimas dos serviços secretos soviéticos. Nas caves do museu, até 1991, estava localizava a cadeia de instrução da KGB. Todo o interior ficou tal e qual como no tempo dos comunistas: o corredor com câmaras, nas paredes fotos das vítimas das torturas e daqueles que não saíram de lá vivos. Geralmente era a elite intelectual da Lituânia: escritores, activistas políticos, professores ou médicos.

Existe diferenças claras entre a cadeia da KGB e NKVD. Nos anos 1979 já não havia as repressões em massa, por isso numa câmara para quatro pessoas, de facto estavam quatro presos (nos anos 1940 – 50, as pessoas eram metidas lá às dúzias). Mas câmaras de torturas existiam até o fim. A “câmara molhe” usava a tortura do silêncio, pessoas enlouqueciam e ficavam desorientados pelo silêncio e escuridão absolutos. O chão das duas câmaras “molhadas” sempre estava coberto da água (no Inverno era gelo). Os prisioneiros eram obrigados ficar de pé nos discos metálicos, durante dias não podendo dormir.

“Para nós, fascistas e comunistas são praticamente a mesma coisa. Até sofremos mais com a ocupação soviética. Não existe nenhuma família lituana, onde alguém não morresse ou fugisse para o Ocidente. Meu avô lutou nas fileiras dos insurgentes contra o poder soviético. Foi morto em 1950. Nós nem sabemos aonde está a sua campa”, — explica jornalista televisiva Iolanta.

Debaixo das escadas começa um corredor estreito com passagem para um pequeno quarto de fuzilamento que foi descoberto absolutamente por acaso, já após o 1991. As paredes do quarto estão picados pelas balas, no tecto – a pequena janela por onde eram transportados os corpos dos fuzilados. Os funcionários do museu dizem que os fuzilamentos aconteciam aqui em 1940 e 1941 quase até a ocupação da cidade pelos nazis. Após a II G. M. “os inimigos do povo” já eram fuzilados fora da cidade. Pela estatística oficial, confirmada por dados de arquivos, no período entre 1944 e 1953, cerca de 200.000 lituanos sofreram repressões, 27.000 morreram na guerrilha e nas cadeias soviéticas.

Todo o primeiro piso do museu é dedicado aos “irmãos de floresta”, guerrilheiros antisoviéticos. O ultimo guerrilheiro lituano saiu da floresta em 1991. No segundo piso encontra-se o “Centro de Estudo do Genocídio do Povo Lituano”, lá se encontram os arquivos do KGB, embora só até 1961. Os dossiers dos agentes secretos e dos oficiais do KGB, processos dos anos 1970 e 1980, foram retirados no tempo de Gorbachev e escondidos algures nos arredores do Moscovo. Mas todos os dossiers foram revistos nos últimos anos da URSS por alguém munido de uma lamina. Em todas as páginas que reportavam as operações da NKVD – KGB foram recortados os nomes dos funcionários, pseudónimos dos agentes e pormenores das operações. Hoje, os especialistas do Centro estudam volume por volume para recuperar os nomes das vítimas e dos carrascos. Na Lituânia ainda não terminou a lustração massificada — tentativa de revelar todos aqueles que colaboravam com KGB nos tempos soviéticos. Ninguém na Lituânia tem duvidas porque o hino soviético foi recentemente equiparado aos símbolos nazis.

REPÚBLICA DA GEÓRGIA – TEATRO DAS SOMBRAS
Na Geórgia, o Museu da ocupação soviética foi aberto em maio de 2006. O iniciador da criação desta exposição foi deputado do parlamento nacional – Nicolau Rurua. Ele tem contas a saldar com o passado soviético, pois um dos seus bisavôs foi fuzilado pelos bolcheviques em 1924 e um outro morreu na Argentina.

A sala no Museu nacional é recortada ao meio pelo corredor com tapete vermelho, em cada lado estão pendurados as portas das antigas prisões georgianos. Existe uma porta № 7, diz-se que pertencia à câmara da prisão na cidade de Kutaisi, onde em tempos foi preso revolucionário Iosif (José) Stalin. Junto às paredes, pelo perímetro da sala, estão penduradas fotografias, documentos e listas das vítimas dos serviços secretos soviéticos.

Ao contrário da Letónia e Lituânia, na Geórgia quer as vítimas, quer os carrascos tinham apelidos georgianos. Claro, que havia excepções: comandante do pelotão de fuzilamento tinha apelido russo – Shashurkin. Nas noites de fuzilamento ele bebia vodka e acabava por comer um quilo de manteiga. Shashurkin fuzilava pessoas na Geórgia entre 1926 e 1948. Depois enlouqueceu, perseguia as pessoas nas ruas e “disparava” contra as nucas deles, imitando o tiro com o seu dedo indicador.

O Museu possui uma antiga carruagem, que em 1924 serviu para transportar 100 nobres georgianos para o fuzilamento. A exposição mostra também a famosa carta dos anciões georgianos ao presidente americano com pedido de os libertar dos comunistas, escrita e mandada aos EUA em 1936. NKVD consegui interceptar a carta, e 39 dos seus assinantes foram fuzilados. Recentemente, presidente Mikheil Saakashvili levou a cópia da carta a Washington e a entregou ao presidente Bush. 70 anos depois.

O senador John McCain foi único visitante do Museu, que logo à partida descobriu para que servia um certo gancho de ferro. Na parede da sala está colocada uma fotografia enorme da câmara onde eram fuziladas as pessoas. No chão existe uma especial escotilha de canalização, ao lado está o gancho. Isso foi a invenção dos carrascos georgianos: com gancho eles seguravam a cabeça do fuzilado em cima da escotilha, para disparos serem “mais cómodos” e para não sujar o seu bonito fardamento militar. McCain logo disse de que se tratava, ele viu algo parecido durante o seu cativeiro no Vietname.

UCRÂNIA: MUSEU DA OCUPAÇÃO SOVIÉTICA

O Museu da ocupação soviética na cidade de Kyiv é dedicado aos crimes cometidos pelo regime soviético na Ucrânia entre 1917 e 1991. Primeiramente, foi estabelecido em novembro de 2001 com uma exposição dedicada ao poeta ucraniano Vasyl Stus, pela mão da Sociedade “Memorial”, através da exposição “Não pode ser esquecido: Crónicas da Inquisição Soviética”. Entre 2001 e 2007 exposição cresceu até o tamanho do museu e no dia 30 de maio de 2007 recebeu o seu nome corrente.

O Museu possui um grande mapa dos campos de concentração soviéticos, uma biblioteca especial que guarda livros, documentos de arquivo e filmes. O Museu foi visitado pelo Presidente da Uniao Pan – Europeia, Sr. Alain Terrenoire, políticos europeus e deputados do Parlamento Europeu, como Otto von Habsburg. O Museu da ocupação soviética em Kyiv já foi alvo do ataque daqueles, que pretendem ocultar ou negar os crimes do regime soviético na Ucrânia.

Os crimes da guerra da rússia (Ucrânia):
http://memorial.kiev.ua
O Museu virtual do GULAG na Rússia, cidade de São Petersburgo é dedicado ao terror soviético e à história de resistência: http://www.gulagmuseum.org
O Museu virtual do GULAG (Praga): Gulag.online
A página do Museu da ocupação da Estónia (Tallinn): Vabamu
A página do Museu do comunismo da República Checa (Praga):
http://www.muzeumkomunismu.cz/en
A página do Museu da ocupação fascista e comunista da Hungria (Budapeste): http://www.terrorhaza.hu/hu

Fonte:
http://www.ogoniok.com/5054/35 (página deixou de funcionar)

Fotos:
@David Mdzinarishvili / Reuters; http://www.gulagmuseum.org ; http://www.memorial.kiev.ua

Nelly Furtado em Kyiv

Em dois dias da sua permanência em Kyiv, Nelly Furtado aprendeu algumas palavras em ucraniano, aprovou a cozinha nacional, comprou a garrafa de horilka, visitou um dos clubes nocturnos da capital e deu o concerto no Centro Internacional de Exposições.

Gravida no quarto mês, Nelly levou à Ucrânia uma parte da sua família, além da sua filha de 4 anos, que era constantemente protegida contra os fotógrafos, a sua cara até era tapada com um notebook.

Alojada no “Premier Palace”, hotel de 5 estrelas, Nelly também foi passear na avenida Hreshatyk e visitou clube nocturno “Arena”, onde dava autógrafos e tirava fotos com fãs. Organizadores notaram, que Nelly não é muito exigente, ela apenas pede para não lhe servirem carnes vermelhas, algo que nunca come.

Durante a conferência de imprensa, Nelly tentou falar ucraniano, as palavras “pryvit” (Olá) e “dyakuyu” (obrigado), saiam quase na perfeição.
- Estou aqui pela primeira vez e gosto do ambiente. Como dizer em ucraniano, - horilka (vodka ucraniana) e varenyky (raviole ucranianos)? Em Canada há muitos emigrantes da Ucrânia, por isso eu já muito tempo me interesso pela história do vosso país. Quero dizer, que nunca lia nada mais cativante!

Em Canada Nelly Furtado tem amigos e conhecidos de origem ucraniana, na sua juventude ela até aprendeu as danças tradicionais da Ucrânia. Nelly disse que irá trazer como lembrança a garrafa de horilka ucraniana, pois ouviu dizer que está é melhor do que a vodka russa (a bebida preferida dela é cocketail de “Red Bull” com a vodka). Alem disso, Nelly disse que gostaria de receber como prenda a música ucraniana e livro de receitas da cozinha tradicional da Ucrânia. Mais tarde, Nelly Furtado experimentou a comida ucraniana e adorou: “É muito saboroso”, - disse a cantora. Nelly Furtado também achou que Kyiv é uma cidade maravilhosa, “na Ucrânia se sente um espírito de liberdade”, - afirmou ela.

O concerto começou pela banda ucraniana “Gorchitza Live Project” (revelação do ano 2007), Nelly atrasou-se por apenas 30 minutos, facto perdoado por mais de 8.000 fãs, que pagaram entre 150 à 5.000 UAH (31 – 1042 USD). Nelly começou por felicitar o público com a frase “Pryvit, Ukrayino!” (Olá, Ucrânia!) e “Eu te amo, Ukraine!” Durante a performance da música “Força”, hino oficial do “Euro – 2004”, algumas bolas de futebol foram lançados ao palco. Cantora deu alguns toques, depois chutou os para o público. Em alguns das músicas, Nelly acrescentou os motivos de outras composições, a sua música “Say It Right”, recebeu os toques da canção “Smells Like Teen Spirit” da “Nirvana”. Concerto em Kyiv foi encerrado com a composição “All Good Things”.

O patrocinador principal do concerto em Kyiv era operador de telecomunicações móveis DJUICE, que antes já organizou os concertos ucranianos dos “The Chemical Brothers”, “Black Eyed Peas”, Moby, “Planet Funk” e “Apollo 440”.

O concerto em Kyiv pôs o ponto da sua digressão europeia, após a Ucrânia, Nelly Furtado irá à Canada, depois planeia descansar na Inglaterra e Grécia. A seguir, começará trabalhar num novo álbum, que será cantado em espanhol.

Fontes em ucraniano:
http://5.ua/newsline/182/0/52175
http://novynar.com.ua/showbiz/32011

Ver reportagem sobre o concerto:
http://news.1plus1.ua/glamur/shou-biznes/nelli-furtado-u-kiyevi-video.html

quarta-feira, julho 16, 2008

Ucrânia e Croácia querem entrar na CPLP

Subitamente, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa tornou-se um clube muito requisitado. Há dois anos, a Guiné Equatorial e o Maurício entraram, com o estatuto de países associados. Este ano, será a vez do Senegal. Na lista de espera, estão países do Leste e América Latina.

por: JORGE FIEL

O Senegal vai tornar-se este mês o terceiro país adquirir o estatuto de observador associado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mas a lista de espera é longa e inclui nações de geografias tão improváveis como o Leste europeu.
Ucrânia, Croácia e Venezuela já fizeram chegar o seu interesse ao 32 da Rua de São Caetano, à Lapa, em Lisboa , onde a CPLP está instalada num palacete novecentista cedido pelo Governo português.
Constituída há 12 anos, com sete países de língua oficial portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné – Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe), a CPLP alargou-se a oito, em 2002, com a adesão de Timor – Leste.
Em 2006, na Cimeira de Bissau, a comunidade aceitou os seus dois primeiros países associados: Maurício e Guiné Equatorial. Maurício (país do Índico usualmente designado como Maurícias) é habitado por duas comunidades, uma de origem indiana e outra africana, originária de Moçambique, daí o interesse em participar na CPLP, com o actual estatuto de associado.
A Guiné Equatorial não descarta a hipótese de passar a ser o 9.º membro efectivo, depois de acrescentar o português às suas duas línguas oficiais; castelhano e francês. Antiga colónia portuguesa, foi objecto, no século XVII, de um negócio com a Espanha, que, em privado, o Presidente da Guiné Equatorial faz questão de lamentar. Em troca, Portugal recebeu da Coroa espanhola um território na América do Sul que foi integrado no Brasil.
Na Cimeira de Lisboa, que terá lugar no Centro Cultural de Belém, nos próximos dias 25 e 26, será a vez da formalização da adesão do Senegal. Mas na próxima cimeira de chefes de Estado, a realizar em Luanda em 2010, já deverá ser necessário pôr mais lugares à mesa.
"Temos sido abordados por diversos países que exprimiram informalmente o seu interesse em aproximarem-se e solicitar o estatuto de associados", reconheceu o embaixador Luís Fonseca, o diplomata de Cabo Verde que é secretário executivo da CPLP desde há quatro anos. O embaixador escusou-se a nomear os país interessados, que são essencialmente de duas origens geográficas: Leste da Europa e América do Sul.
No continente sul-americano, a CPLP é atraente aos olhos de todos os países que fazem fronteira com o Brasil: Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Guyana, Paraguai, Suriname, Peru, Uruguai e Venezuela, em particular deste último onde existe uma forte comunidade portuguesa e o presidente Chávez se encontra em rota de colisão com o Governo de Madrid.
Ucrânia e Roménia são dois candidatos óbvios, devido aos laços que estreitaram com Portugal através de fluxos migratórios. Menos óbvio é o interesse croata.
O forte crescimento do Brasil e Angola ajuda a perceber esta explosão de interesse que a CPLP está a despertar em diversos cantos do Mundo.

In: Diário de Noticias 15.07.08
http://dn.sapo.pt/2008/07/16/nacional/venezuela_ucrania_e_croacia_querem_d.html

segunda-feira, julho 14, 2008

Guto Pasko – vereador de Curitiba

Gostaria de informá-los oficialmente que também serei candidato a VEREADOR de Curitiba nestas eleições pelo PPS de Rubens Bueno, como representante da classe artística curitibana.

As lideranças culturais vinculadas aos segmentos que estou diretamente envolvido entenderam que era hora de se pensar em um projeto político da própria classe, pois embora sejamos muito articulados em termos de política cultural através das diversas entidades, na política formal sempre estamos sendo representados por pessoas que não são efetivamente da área cultural e decidiu-se que era a hora de se começar a mudar isso e tentar eleger representantes oficiais, assim como fazem há muito tempo os advogados, médicos, radio difusores, evangélicos, ruralistas, entre outros tantos exemplos.

O meu nome foi considerado pelo coletivo como o mais viável neste momento para abrir esse caminho em função da minha experiência e militância na política cultural nos últimos anos, tanto a nível municipal, como estadual e nacional e pelo bom trânsito que tenho em todos os segmentos culturais da capital.

Abaixo segue o meu histórico na política cultural nos últimos cinco anos que está credenciando esta candidatura:

- Presidente da Associação de Vídeo e Cinema do Paraná (AVEC) - Gestão 2006/2008.
- Diretor de Regionalização Nacional da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta – Metragistas (ABD Nacional) - Gestão 2007/2009.
- Diretor do Fórum das Entidades Culturais de Curitiba (Congrega sete áreas da cultura) – Gestão 2008/2010.
- Membro do Conselho Municipal da Cultura de Curitiba – Gestão 2008/2010.
- Conselheiro de Audiovisual na Comissão de Mecenato da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Curitiba junto a Fundação Cultural – Gestão 2005.
- Diretor Artístico da Associação de Vídeo e Cinema do Paraná (AVEC) – Gestão 2004/2006.

Após ter sido convidado e consequentemente pressionado por todos para aceitar a missão, pensei muito e acabei dizendo SIM e, portanto sou candidato a vereador nas próximas eleições municipais de Curitiba.

A minha candidatura não foi um desejo pessoal apenas, mas uma reivindicação do coletivo cultural que represento, da qual não podia declinar. Pesou na escolha do meu nome também o fato de eu estar no PPS, partido que oferece uma legenda mais atrativa nestas eleições municipais. Existiam mais dois bons nomes da área cultural que poderiam ser lançados por esse grupo, mas ambos estão em partidos que exigiriam uma votação bem maior nestas eleições.

O projeto político que está sendo pensado pela classe artística vai além destas eleições municipais. Daqui a dois anos, quando das eleições para deputados, novamente a classe artística irá escolher um nome para ser candidato e será escolhido aquele nome que for mais viável na ocasião, assim como está sendo nestas eleições com o meu nome. Historicamente também sempre fomos muito articulados / unidos dentro da comunidade ucraniana em temos de associações, cooperativas, grupos e igrejas, mas nunca elegemos um vereador em Curitiba, mesmo sempre tendo grandes nomes que se colocaram a disposição.

Nestas eleições a comunidade ucraniana tem novamente o privilégio de contar com candidatos próprios. Estou aqui não para pedir votos para meu nome especificamente, mas para pedir a toda comunidade ucraniana de Curitiba, que não vote em candidatos de fora e vote nos candidatos de dentro da comunidade ucraniana, de acordo com as convicções individuais de cada um.

Tenho convicção que as duas candidaturas são viáveis e que a comunidade ucraniana poderá ter dois representantes na Câmara Municipal de Curitiba na próxima legislatura, o que seria extraordinário.

Muito obrigado pela atenção e que Deus abençoe todos vocês!!!

Atenciosamente;
GUTO PASKO – Vereador 23.723 – PPS
Apoio à candidatura de Guto Pasko ao Vereador de Curitiba no Orkut: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=61330305

Klitschko "comeu" o Tigre

Campeão do mundo dos pesos pesados pelas versões IBF, WBO e IBO, Wladimir Klitschko (Volodymyr Klitschko), venceu o combate contra norte – americano Tony “Tiger” Thompson. Pugilista ucraniano venceu no 11º assalto, pondo o seu adversário num knockdown profundo, após o qual juiz da partida terminou o combate. Próximo adversário do Volodymyr Klitschko poderá ser o russo Aleksandr Povetkin.

Competindo no seu próprio território, na cidade de Hamburgo na Alemanha e moralizando pela uma das vitórias mais importantes da carreira, após derrotar Sultam Ibragimov em Fevereiro, em Nova Iorque, conseguindo o cinturão da OMB, Klitschko obteve a 51ª vitória em 54 combates. Mas o combate não foi fácil: Thompson é mais alto do que outros seus adversários, por isso o soco clássico do Volodymyr (jab directo), não funcionava muito bem, ele tinha que recorrer aos socos rasgados de direita que eram mais eficazes.

Mas no 2º assalto Thompson começou responder mais activamente, isso resultou em corte de sobrancelhas em ambos os pugilistas. Embora a equipa do Klitschko conseguiu tratar a ferida do Volodymyr muito rapidamente.

No 10º assalto ambos os pugilistas caíram no ringue, Volodymyr caiu em cima do Thompson e este tive uma trauma na perna, mas continuou em combate. No 11º assalto americano quase caiu outra vez, Volodymyr aumentou o ritmo, atingindo Thompson de direita e este caiu. Juiz de partida, John Cortes, olhou para o Thompson e parou o combate. Volodymyr Klitschko ganhou.

- Klitschko é um óptimo pugilista. Ele me pôs em knockout através de um soco ideal, - disse Thompson após o combate.

Agora os regulamentos obrigam Volodymyr Klitschko defender o título pela versão de IBF contra o russo Aleksandr Povetkin, o mais tardar até o dia 26 de Novembro de 2008.

- Para Povetkin será um erro grasso concordar com este combate agora, - disse irmão de Volodymyr, Vitali Klitschko. “Combate pelo campeonato e logo contra o campeão mais forte dos pesos pesados! Embora se o combate terá o lugar, ele será interessante e nós, participaremos nele, tendo piedade do pugilista russo”.

Atleta completo

Volodymyr Klitschko é um Embaixador de Boa Vontade de UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o pugilista ainda é graduado com PhD em Ciências do Desporto na Ucrânia, fala quatro línguas e é fã de xadrez. Ao lado do irmão mais velho, Vitali, que também foi campeão dos pesados, a família Klitschko possui modelos próprios de roupas, com a marca Hugo Boss.

Fonte:
http://www.pessoal.cefetpr.br/ucrania

quinta-feira, julho 10, 2008

Ucranianos da Kuban

Quem não gosta da Ucrânia, normalmente é tentado a dizer que a língua ucraniana “não existe”, que “nunca existiu” e a língua usada por ucranianos em todo o mundo é “uma mistura entre russo e polaco”, ou até o idioma “inventada na Austo – Hungria”, etc.

Ultimamente também é usado um outro chavão: “ucrainização da Ucrânia põe em perigo a qualidade do ensino da língua russa na Ucrânia”. Ideia dos chauvinistas é dubiamente simples, provar que eles próprios falam mal russo e/ou ucraniano, porque o ensino escolar falhou por causa da língua ucraniana (sic).

No entanto, na região de Kuban, onde ao longo dos séculos viviam os ucranianos étnicos e onde a vida ucraniana foi gradualmente extinta pelos ordens do Stalin à partir dos finais de 1929, os descendentes dos cossacos ucranianos já 200 anos falam ucraniano, sem nenhum apoio estatal. Aqui não existem as escolas ucranianas, nem rádio, TV ou jornais. A língua ucraniana vive nas canções e nas gerações mais idosas. Mas nenhum político tão preocupado com a “ucrainização da Ucrânia”, já não mostra essa preocupação em relação à Kuban. Embora temos que recordar, que a Ucrânia também fez pouco, para salvaguardar os seus. Não vamos esquecer que a língua é o mercado, mas se o estado ucraniano não consegue, realmente, ucrainizar a própria Ucrânia, como pode pensar em Kuban ou no Brasil.

Durante o Holodomor dos anos 1932 – 1933 Kuban também foi um dos territórios atingidos pela Grande Fome.

Vídeo:
http://stb.ua/e107_plugins/videotv/videoview.php?view.6339

Bandeira dos ucranianos do Don & Kuban:
http://hai-nyzhnyk.mylivepage.com/

sexta-feira, julho 04, 2008

Nelly Furtado na Ucrânia

No dia 15 de Julho em Kyiv (recinto de MBZ), será dado um único concerto da actriz, cantora e compositora luso – canadiana Nelly Furtado, que interpreta as canções em estilos pop, folclore e RNB. (Hoje, dia 4 de Julho a cantora dará o concerto em Amsterdão, Holanda no recinto de Westerpark).

Nelly Kim Furtado (1978) é filha de emigrantes portugueses dos Açores. Além de ser canadiana, Nelly possui a nacionalidade portuguesa. Nascida na pequena cidade de Victoria na Colúmbia Britânica (Canadá), ela aprendeu a tocar trombone quando tinha nove anos de idade e o teclado aos onze. Começou a compor as suas próprias canções quando tinha apenas treze anos.

Após terminar o ginásio, Furtado mudou-se para Toronto, definida pela cantora como “...o lugar onde se encontra tudo, onde se pode ser tudo”. Em 1997 ela formou o duo Nelstar* com o músico Tallisman. Cantando no clube nocturno da cidade (Lee's Palace), Furtado conheceu o vocalista dos Philosopher King, Gerald Eaton. Este tornou-se um importante colaborador e co-produtor no álbum de estreia da cantora, Whoa, Nelly!, quando assinou contrato com a DreamWorks Records. Em Setembro de 2003, Furtado deu à luz a sua primeira filha, Nevis. O pai da criança é o seu ex - namorado Jasper Gahunia (conhecido por Lil'Jaz).

Nelly Furtado toca vários instrumentos musicais (guitarra, guitarra havaiana, trombone), canta em inglês, português e hindi.

Em Março de 2007 a Câmara Municipal da sua cidade natal, a Victoria, decretou o dia 21 de Março de 2007 como o "Dia de Nelly Furtado", em homenagem ao sucesso artístico conseguido pela cantora.

Discografia
Whoa, Nelly! (2000)
Folklore (2003)
Loose (2006)

Website: NellyFurtado.com
Foto: Cosmopolitan da Lituânia

Clip da Nelly Furtado “Say It Right”
http://www.youtube.com/watch?v=AO6SnX9s5-w

quinta-feira, julho 03, 2008

OSCE reconhece Holodomor

A Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), reconheceu Holodomor (Grande Fome) 1932 – 33 na Ucrânia.

A Assembleia Parlamentar do OSCE adoptou uma resolução na quinta-feira que condena o Holodomor de 1932 – 33 na Ucrânia mas não reuniu o consenso necessário para reconhecê-lo como um acto do genocídio.

“A Assembleia Parlamentar da OSCE paga o tributo em memória da vida inocente dos milhões de ucranianos que morreram durante o Holodomor de 1932 – 1933 em resultado da fome em massa, provocada por acções maldosas e deliberadas, assim como pela política totalitária do regime estalinista”, - se diz no documento.
Alem disso, os parlamentares da OSCE apoiaram a iniciativa da Ucrânia em “descobrir toda a verdade sobre essa tragédia do povo ucraniano, nomeadamente através do trabalho informativo sobre o Holodomor ao nível nacional e internacional”.

Parlamentares dos 56 estados – membros da OSCE encontram-se actualmente em capital do Kasaquistão, cidade da Astana, para sua sessão anual. Na sua sessão em Abril de 2008, a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (PACE) endossou a iniciativa de um grande número de políticos ucranianos, que pretendiam ver o Holodomor considerado como um acto do genocídio contra os ucranianos, perpetuado pelas autoridades soviéticas.

As únicas delegações que se opuseram à esta resolução eram da Rússia e do Kasaquistão, que objectivaram a linguagem clara e forte do documento.

Em 2006 o Parlamento da Ucrânia reconheceu Holodomor, provocado pelo regime do Stalin como um acto do genocídio, mas Moscovo rejeitou a interpretação ucraniana do Holodomor.

As estimativas variam a respeito do número de mortes na Ucrânia durante o Holodomor, assim como as mortes causados pela colectivização forçada, assassinatos e deportações dos intelectuais, dos líderes religiosos e dos políticos ucranianos sob o ditador soviético José (Iosif) Stalin. Algumas fontes apontam para o número até 7 milhões de pessoas que perderam as suas vidas entre 1932 – 1933.

quarta-feira, julho 02, 2008

Tuning ucraniano do Holodomor

Na Grã – Bretanha, o ex – chefe da Associação dos Ucranianos da Grã – Bretanha, Sr. Orest Andrijiw decidiu prestar a homenagem ao Holodomor ucraniano de maneira moderna e inovadora. Ele aplicou no seu carro o autocolante (que lhe custou £250 libras inglesas), com a informação sobre Holodomor com a seguinte descrição: “Genocídio dos 7 milhões de ucranianos 1932 – 33. Tocha da lembrança. Ucrânia lembra – Mundo reconhece”.

É de lembrar, que Sr. Orest Andrijiw alem de ser um grande patriota da Ucrânia, também tem um gosto especial pelos carros, Sr. Andrijiw já trabalhou nas grandes produções cinematográficas britânicas como motorista nos filmes Where the Truth Lies (2005) ou Hot Fuzz (2007).

Foto via: Andrij Terlecky (Grã – Bretanha)

terça-feira, julho 01, 2008

Condecorado historiador português do Holodomor

No dia 24 de Junho em Portugal, no Hotel Ritz em Lisboa, foi condecorado com a ordem ucraniana “Por Mérito” de 3º Grau, o historiador português Luís Matos Ribeiro, um dos maiores estudiosos da problemática do Holodomor ao nível europeu.

Efectivamente, a condecoração recebida está relacionada com o Decreto do Presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko de № 1169/2007 de 29 de Novembro do ano passado. A razão do “atraso” de cerca de 7 meses explica-se pela seguinte motivo: o Sr. Embaixador da Ucrânia em Portugal, Dr. Rostyslav Tronenko, já tinha em seu poder a condecoração, mas decidiu esperar pela visita do Presidente da Ucrânia ao Portugal, para que fosse o próprio Chefe de Estado ucraniano a concretizar a cerimónia de entrega da Ordem.

Tendo a certeza da visita do Presidente Victor Yushchenko a Portugal, entre os dias 23 – 24 de Junho, o Sr. Embaixador procurou garantir a realização desta cerimónia, estabelecendo os necessários contactos com o staff presidencial.

Na foto: Luís M. Ribeiro e a sua esposa, Sra. Anabela Soares Ribeiro, também professora de História.

Mais fotos:
http://www.president.gov.ua/gallery/1089.html#15782 http://www.president.gov.ua/gallery/1089.html#15783

Hipopótamo ucraniano faz 50 anos

No dia 30 de Junho, a hipopótama ucraniana, Bresta teve honras de uma festa. O jardim zoológico de Kyiv comemorou o aniversário da fofinha de duas toneladas, que completou 50 anos da vida.

Bresta nasceu em 1958 em cativeiro no zoo de Munique. Daí foi oferecida ao zoo de São Petersburgo, desde 1973 vive em Kyiv. Nem todo o jardim zoológico tem condições adequadas para manter o hipopótamo, alem de comer muito, animal precisa de muitos cuidados com ambiente e água.

No dia dos seus anos Bresta recebia variadas prendas: cenoura, beterraba, maça, laranja, banana e pêra. Bresta sente-se bastante jovem e cheia de forças. Existe apenas um senão, durante toda a sua vida na Ucrânia, ela nunca conseguiu engravidar, embora já viveu “maritalmente” com um companheiro masculino.

Geralmente, hipopótamos vivem na natureza até os 30 – 40 anos, no cativeiro um pouco mais. O recorde absoluto é da hipopótamo da Nova Iorque, este viveu 58 anos e 9 meses. No zoo da cidade ucraniana de Kharkiv, a hipopótama, Masha viveu até aos 47 anos, mas conseguiu dar luz à alguns filhotes.

Fonte:
http://www.pk.kiev.ua/city/2008/07/01/092620.html
Fotos:
© AP Photo / Yefrem Lukackiy /Scanpix