quarta-feira, maio 02, 2007

Destruir os monumentos sem ofender ninguém

É uma espécie da história de como as senhoras da má vida andam profanar os monumentos militares na Rússia através “dos objectos da sua actividade vital».

Enquanto o governo do pequeno e muitíssimo agressivo país – membro do NATO, a Estónia, anda destruir a torto e a direito os monumentos dedicados à memória do querido e saudoso Exército Vermelho, a Rússia, está dar o exemplo exemplar de como deve-se tratar este tipo de assuntos.

Assim, a Administração estatal de um dos distritos do grande Moscovo, Khimki, proibiu o comício no dia 9 de Maio, junto ao recém – destruído monumento e campa aberta dos pilotos soviéticos que morreram na II G. M., informa o rádio "Eco do Moscovo".
Como afirmou um dos organizadores do comício, um dos líderes do movimento "Senso comum para a Rússia", Nikolay Moskvichenko, a Administração recomendou fazer este comício no bosque.
Uma deliberação do chefe da Administração estatal sobre “A ordem de condução das concentrações publicas” reza que: “Todas as acções de massas na cidade, só são permitidas no território do parque da cultura e lazer”, antes simplesmente mato.
O monumento e a campa dos combatentes soviéticos da II G.M., situado perto da auto-estrada Moscovo – Sankt Petersburgo, foi liquidado na manha de 18 de Abril de 2007, pela deliberação da Administração estatal da cidade. O secretário da imprensa do chefe da Administração, Sr. Alexander Danilovski disse que os restos mortais dos pilotos foram transferidos no morgue local. Embora antes foi divulgada a informação, que uma parte deles foi perdida durante a translação.

Fonte:
"Jornal “Novie Izvestia" – restos mortais dos pilotos foram perdidos – Lenta.ru, 27.04.2007
Administração estatal do distrito de Khimki

Mas afinal, porque o monumento foi retirado? Existe informação que naquele local querem construir um centro comercial, outros dizem que existem planos de construir Centro de Tecnologias Aero – Cósmicas e junto à este Centro de escritórios. Mais uma versão – ampliação da auto-estrada Moscovo – Sankt – Petersburgo. Еssa versão foi apoiada pelo Governador da Província de Moscovo Boris Gromov (pessoalmente responsável pela chacina na capital da Geórgia, cidade de Tbilissi, onde na noite de 8 à 9 de Abril de 1989, as tropas soviéticas armadas com as pás de sapadores foram lançadas para dispersar comício da oposição geórgica, matando 19 pessoas, na maioria mulheres e crianças). Na entrevista ao RIA Novosti, ele disse que acha negativo destruir os monumentos, mas acha “o barulho a volta de Khimki – não é fundado”.
A chefe do Conselho dos Veteranos (organização conservadora dos veteranos da II G.M.) local, Nadezhda Frolova, disse que o monumento fica muito perto da auto – estrada, nas suas imediações a noite juntam-se as prostitutas.
A chefia do distrito de Khimki também divulgou uma declaração oficial, onde afirmou que a transferência da campa dos pilotos foi decidida por causa da reconstrução da auto – estrada e porque a campa foi “constantemente profanada pelos senhoras de vida fácil através dos objectos da sua actividade vital».

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