segunda-feira, outubro 30, 2006

Vera Farmiga – ucraniana em Hollywood


Vera Ann Farmiga, a segunda entre as sete crianças numa família tradicional católica ucraniana, nasceu em 6 de Agosto de 1973, no Condado de Passaic, New Jersey, EUA. Não falava inglês até aos seis anos de idade e foi criada e educada pelo pai Mykola Farmiga e a mãe, Lyubov Farmiga. Frequentou a escola católica ucraniana, a seguir foi estudar numa escola pública, onde era uma miúda tímida, por causa da sua fraca visão. Mas ela praticava o piano, e dançava, usando para o efeito os lentes de contacto. Na adolescência, Farmiga também dançava numa companhia folclórica ucraniana.
Em 1991 Vera, graduou-se na escola regional de Hunderton e sonhou inicialmente de se tornar optometrista, mas mudou de ideias e começou estudar na Escola Universitária de Siracusa de Arte Teatral (Syracuse University's School of Performing Arts). Começou sua carreira profissional activa em 1996, estreando-se na Broadway na peça teatral “Taking sides”. Depois seguiram-se as performances em peças como “The Tempest”, “The Glass Menagerie”, “Hamlet” e “Second-Hand Smoke” (1997). Ao mesmo tempo fiz a sua estreia na TV, no papel de menina Catlin na série televisiva da aventura "Roar" (1997) da canal Fox, contracenando com Heath Ledgerie.
Em 1998, Farmiga fiz a sua grande estreia no cinema no drama Return to Paradise (1998), depois vieram numerosos papeis de “filhas”. Primeiro de Christopher Walken no The Opportunists (2000), depois do Richard Gere no Autumn in New York (2000). Mais tarde, fiz papel de uma mãe da classe operária que esforça-se para manter a sua vida e o seu casamento, escondendo os seus problemas como a dependência da droga no Down to the Bone (2004), com qual ganhou o prémio da Melhor Actriz de 2004 do Festival de Sundance (Sundance Film Festival) e da Associação dos Críticos da Cinema de Los Angeles. O talento de representar da Vera Farmiga brilhou no seu papel da filha do senador no The Manchurian Candidate (2004) e na pela de uma paciente de asilo mental em Neverwas (2005). Além disso, Vera Farmiga fiz o papel da esposa de um bandido (Paul Walker) em Running Scared (2006). Os seus últimos trabalhos cinematográficos são a interpretação de papel de uma prostituta bem humorada em Breaking and Entering (2006) e de uma médica em The Departed (2006).
Farmiga era casada com actor Sebastian Roache, com quem se contracenou na série “Roar”, e casou-se nas Bahamas, quando a série terminou em 1997. O seu casamento acabou em divórcio em 2005. Agora a Vera Farmiga divide a sua residência entre a New Jersey e Los Angeles, Califórnia. Os seus hobbies são leitura, tocar o piano e brincar com o seu gato de raça angora, uma paixão que ela têm desde a criança.

Fonte: http://www.amazon.imdb.com/name/nm0267812/
Mais informação: http://www.superiorpics.com/vera_farmiga/ (inglês)
Vera Farmiga on-line: http://www.vera-farmiga.com/

sexta-feira, outubro 27, 2006

Grupo Greenjolly no Vaticano


No dia 22 de Outubro, o grupo ucraniano Greenjolly (Ґринджоли) tocou as suas músicas no Vaticano, em recordação da memória do Papa João Paulo II, durante os festejos do 25-to aniversário da Fundação João Paulo II em Itália.
A Fundação foi criada pelo Decreto papal em 16 de Outubro de 1982, como uma ONG religiosa, educativa, não lucrativa e dedicada às boas causas. Hoje, a Fundação têm 42 representações e associações de amigos em 16 países do mundo. Neste ano, entre os músicos convidados para tocar na cerimónia, estavam os representantes do mundo inteiro: EUA, Itália, França, Reino Unido, Brasil, Indonésia, Escócia, Polónia, etc. A Ucrânia era representada pelo grupo Greenjolly, que tornou-se famoso durante a Revolução Laranja (2004), pois foram eles, os autores do hino da Revolução - “Razom nas bahato”.

Os festejos de celebração decorreram na Filarmónia de Roma, entre os convidados estavam presentes os cardeais do Vaticano, representantes da Igreja, diplomatas, os dirigentes da Fundação João Paulo II.

“Para o grupo Greenjolly é muito honroso participar nesta celebração em representação da Ucrânia. Tínhamos uma maravilhosa oportunidade de recordar à Comunidade Europeia, que a Ucrânia é uma parte integrante da Europa” – disse Roman Kalyn, líder do grupo Greenjolly.

Entre várias canções do grupo, os organizadores escolheram a mais famosa – “Razom nas bahato” (Juntos somos muitos – não seremos vencidos). Fala Roman Kostyuk: “Apesar do que neste momento na Ucrânia aumentou a fadiga das pessoas em relação à política, para muitos dos europeus essa canção tornou-se o símbolo da mudança democrática”.

Depois do concerto, os convidados tiveram a oportunidade de conversar com o Papa Bento XVI e receber a sua benção. O próprio Bento XVI agradeceu à presença de toda a gente que estive em Roma para a celebração do 25-to aniversário da Fundação João Paulo ІІ.

As fotografias do Grupo em Vaticano e Roma podem ser vistas aqui:
http://www.cfc.com.ua/greenjolly/IMG_0076.jpg
http://www.cfc.com.ua/greenjolly/IMG_0029.jpg
http://www.cfc.com.ua/greenjolly/IMG_00261.jpg
http://www.cfc.com.ua/greenjolly/DSC02031.JPG

Para receber qualquer informação adicional, pode-se recorrer à Marina Skomorokhova, Tel: +380 506115241 ou pelo e-mail: ms@cfc.com.ua
Downloads das musicas do grupo http://www.youtube.com/results?search_query=GreenjollyDow

terça-feira, outubro 24, 2006

Estudantes do ISPU visitam o Parque Kruger



Grupo de estudantes do ISPU, finalistas do 6° Semestre, decidiu comemorar o fim do seu semestre, com uma viagem ao Parque Kruger. Adiada por uma semana, a viagem realizou-se com razoável aderência das pessoas (dos cerca de trinta inscritos para fazer parte do itinerário, saíram das instalações do ISPU no dia 21 de Outubro de 2006 os 15 valentes). Adiante, a nossa viagem ao reino animal, anotada ao estilo do diário de bordo...

6.30 – primeiros viajantes chegam ao local.
7.00 – saída programada, mas algumas pessoas atrasam, por isso esperamos.
7.54 – finalmente saímos para abastecer as viaturas. Faz-se uma contribuição e temos a viagem aos preços democraticamente razoáveis.
8.17 – abastecemos e começamos a sair da cidade (últimas compras nas bombas de combustível: sumo, bolachas, etc).
8.25 – alguém se esqueceu do passaporte (fui eu J ) , temos que passar pela casa, para buscar o documento (aproveito para levar uns latas de Red Bull e pacote de bolachas).
8.40 – 29°C, muita sol, estamos andar em direcção da fronteira, aos dois lados da estrada vemos muitos pássaros a voarem, parecem pelicanos.
9.35 – chagamos a fronteira de Ressano Garcia, a fila para carimbar os passaportes não é muito grande.
10.07 - 36°C, saímos da fronteira.
10.10 – chegamos a Komati Poort, fronteira sul – africana. Quando os condutores dos veículos preenchem os documentos, resto do pessoal descobriu a balança e anda pesar-se. Parece que engordei um pouco...
10.29 – 38°C, saímos da fronteira.
10.37 – entramos na vila de Komati Poort, que foi estabelecida em 1887, percorremos algumas lojas em busca de comes e bebes. Não tivemos muita sorte, pois o super – mercado está fechado para a remodelação. Optamos pelo fast - food.
11.05 – paramos mais uma vez, para combinar o itinerário. Os mais espertos aproveitam para comprar mais alguma comida (estamos junto à um restaurante).
11.28 – saímos do Komati Poort, do restaurante levamos o folheto que publicita a empresa que promove os passeios em cima dos elefantes. Parece interessante. A nossa volta campos e campos de cana doce, geralmente sem nenhuma cerca. Mas também passamos uma farma, que têm o sistema de vigilância vídeo. Uma placa diz “Crocodile bridge gate”.
11.45 – chegamos ao tal Crocodile Bridge Gate. É um dos portões do Parque Kruger, junto às margens do Rio dos Crocodilos (Crocodile River) que abre-se aos 05.30 e fecha-se aos 18.00, quem chegar atrasado, paga a multa, pois é proibido andar no parque depois da hora do fecho.
12.02 – pagamos as nossas entradas. Cidadão moçambicano paga 30 randes, os passaportes portugueses pagam um autêntico balúrdio, 120 (!) ZAR, discriminação positiva. Crianças pagam à partir dos dois anos de idade, o preço é mesmo ao do adulto.
12.40 – começamos a andar, o calor aperta, os animais escondem-se e não estamos ver nada. Passamos um marco de água e um bebedouro para os animais, que foram construídos por dinheiro doado pelos alunos da escola John Vorster em 1970.
13.02 – passamos por várias impalas (Apyceros melampus) que escondem-se na sombra, nem comem, coitadas.
13.21 – vimos uma manada dos elefantes (Loxodonta africana), 4 bebes e 6 adultos, andavam numa das margens do rio Sabie, que fica a nossa direita.
13.37 – a partir da ponte sobre o rio Sabie, vimos os focinhos de mamã hipopótamo (Hippopotamus amphibius) e quatro filhotes seus num canto do rio e outros 3 – 4 focinhos dos hipopótamos adultos no outro canto. Os turistas sul – africanos parece que ficaram mais encantados fotografando um Giant Kingfisher (Ceryle maxima), um pássaro solitário, que alimenta-se dos peixes, caranguejos e sapos.
13.45 – passamos pequeno riacho, onde vimos grande grupo de hipopótamos (20 – 25 cabeças), também emergidos na água e deparamos com a “cara” de um crocodilo, à um metro da margem. Uns dois metros adiante, bem escondidos dentro de um arbusto majestoso, estava um grupo de galinhas de mato, dez pássaros sentadinhos num único galho.
13.55 – 45°C, vimos mais um grupo de elefantes nas margens do rio, estavam escondidos debaixo de uma arvore, nem se mexiam de tanta calor.
13.59 – pela primeira vez vimos um búfalo (Syncerus caffer), era o tipo solitário, estava deitado dentro da água, a abanar cabeça tempo a tempo.
14.13 – 40°C, vimos duas grandes vacas de mato, Kudus ou Tragelaphus strepsiceros.
14.35 – 38°C, vimos um grupo de 30 – 40 impalas.
15.01 – entramos em “Nkuhlu”, um ponto de observação que tem algumas facilidades, como compra de souvenirs e refrescos, WC e possibilidade de fazer o seu próprio churrasco, pagando 12,5 ZAR pelo fogão à gás alugado. O sítio está cheio dos alunos das escolas, alguns jovens usam os WC para tomar o banho, quase à macua, limpar os dentes, etc. A uma distância de uns dez metros, pasta-se mais um búfalo bem grande.
15.24 – saímos para continuar ronda pela estrada. Em todo o parque a velocidade máxima permitida é de 50 km/h, mas recomenda-se a andar à 25 km/h e prestar atenção aos carros parados na estrada. Um carro parado é sinal do que os seus ocupantes viram algum animal. Embora as vezes é uma vulgar impala, no fim de viagem, já nem olhávamos para elas, é a espécie mais comum no parque, em 2005 eram 101.000.
15.26 – deparamos com um grupo de 14 elefantes à beira rio.
16.10 – ficamos um pouco perdidos, vimos imensas impalas.
16.15 – 36°C, fotografamos uma grande manada dos elefantes a cruzar a estrada e juntar-se à uma outra manada, que estava rodear o seu líder um pouco adiante. Juntos, deveriam ser uns 25 paquidermes.
16.47 – 42°C, pela primeira vez vimos 3 zebras (Zebra de Burchelli ou Zebra de planalto, Equus burchelli antiquorum) a pastar.
16.47 – uma girafa (Giraffe camelopardalis) solitária cruza o nosso caminho.
16.55 – 35°C passamos mais um ponto de observação, “Afsaal”, mas não paramos.
17.01 – uma pequena ponte de betão armado, num dos lados, uma cruz de madeira ornamentada pelos flores. Acho que alguém morreu aqui...
17.14 – 36°C, começa a chuviscar, faltando apenas um quilómetro para fim da nossa viagem, o Portão de Malelane (Malalane Gate). Num dos cruzamentos vimos duas girafas, talvez um casal, com uma girafa bebé, coisa linda, tinha não mais que 1,5 m de altura. Nem os corninhos ainda cresceram.
17.19 – perdemo-nos de novo, falhamos a tal curva para o Malelane Gate.
17.21 – fizemos a inversão de marcha para voltar, chove fortemente.
17.28 – saímos do Parque Kruger.
17.31 – passamos pela Pestana Kruger Lodge e Leopard Creek Country Club.
17.51 – entramos na vila de Malelane e fomos directamente para o super – mercado, para fazer algumas compras.
18.45 – 33°C, saída do super – mercado, começamos a viagem à fronteira.
19.15 – 22°C, chuva fica mais forte, todo o céu é cortado pelos enormes relâmpagos.
19.20 – 24°C chegamos a fronteira moçambicana, no meio de todo o processo para carimbar os passaportes, a energia eléctrica vai-se abaixo (nunca vi uma coisa parecida no local), gerador demorou pegar cerca de 10 minutos, mas depois a corrente foi restabelecida e podemos terminar as formalidades.
20.05 – saímos da fronteira.
21.00 – chegamos ao início da viagem, ao nosso querido ISPU, daí cada um pega o seu carro e vai a sua vida.
00.30 – ainda tive tempo de ir a uma discoteca....

P.S. E claro, também vimos as cabras Nyalo (Tragelaphus angasii), macacos babuínos (Papio ursinus), macaquinhos (Cercopithecus aethiops), porco selvagem (Phacochoerus aethiopicus) e Antílope Gnu (Connochaetes taurinus). Os dois últimos apenas um único animal.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Situação linguística da Ucrânia

O Director – Geral do Serviço Sociológico da Ucrânia, Sr. Mykola Mihalchenko, disse que o último estudo desta questão, mostrou que 61,2% dos cidadãos ucranianos têm como língua materna a língua ucraniana, a língua russa é materna para 38,3% e 1,7% têm como materna uma outra língua.
Alem disso, quando foram inquiridos sobre a situação linguística actual e o que deverá ser feito com a língua russa, 43% dos cidadãos responderam que não se deve fazer absolutamente nada, 25,8% - querem que a língua russa seja oficial nos províncias com o maior número de falantes (Leste da Ucrânia), 23,9% - querem que a língua russa seja a segunda língua do Estado e 6% dos respondentes não têm a opinião formada.

O inquérito ocorreu em todas as províncias da Ucrânia, entre 15 de Setembro e 3 de Outubro de 2006, foram inquiridos 2.500 respondentes, o erro possível é de dois pontos percentuais.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Amigo procura amigo


Ucraniano Andriy (Andrey) Smirnov procura o seu amigo moçambicano Camilo Ernesto Eugênio (?) Machava (?) que nos anos 90 estudou finanças na Ucrânia (cidade de Donetsk).
Sr. Camilo jogou o basquete, um dos seus irmãos estudou na ex – RDA, a sua família em Moçambique, aparentemente, está ligada à banca.
Contacto na Ucrânia: +38 050 5579578

sexta-feira, outubro 13, 2006

Centro cultural sul – africano na Ucrânia

A República da África do Sul prepara-se para abrir na Ucrânia um Centro cultural e informativo na cidade de Odessa. Para acertar os últimos pormenores, o presidente do Concelho Provincial de Odessa, Sr. Mykola Skoryk, encontrou-se está semana com o Cônsul Honorário da RAS em Odessa, Sra. Larysa M. Poplavska.
Planeia-se que o Centro cultural funcionará nas instalações da Faculdade de História da Universidade Nacional de Odessa, rua Shepkin, № 12. Na abertura oficial do Centro, preparada para o dia 27 de Outubro, espera-se a presença do Embaixador da RAS na Ucrânia, Sua Excia. Ashraf Sentso (também acreditado como Embaixador da RAS na Geórgia, Arménia e Moldova).
Embaixada da RAS na Ucrânia
Avenida Velyka Vasylkivska, 9/2
Kyiv, 01004
Tel: + 380 44 287 7172/4451Tel: + 380 44 287 3789/3622
Fax: + 380 44 289 7206
E-mail: saemb@utel.net.ua
Horário de atendimento
Segunda Feira – Quinta Feira das 8h30 às 17h15
Sexta Feira das 8h30 às 16h00

O Consulado Honorário da RAS em Odessa
Avenida Marazlievska, 2
Apt. 8, Odessa
Tel: + 380 482 24 2059

Ucranianos investem na educação em Namíbia



11 de Novembro de 2006, será o dia de combate de boxe, onde o campeão do mundo dos pesos pesados na versão de IBF e IBO, ucraniano Volodymyr Klichko (Wladimir Klitschko) irá defender o seu titulo perante jovem e ambicioso Calvin Brock.
Mas nem toda a gente sabe, que os irmãos Klichko (ex-pugilista Vitaly) participam no programa conjunto com o UNESCO “Educação para as crianças com necessidades” (Education for Children in Need). Assim, a venda dos bilhetes para o combate de 11 de Novembro permitirá aos irmãos Klichko arrecadar a soma de 250.000 dólares, que eles pretendem investir no seu projecto para ajudar às crianças pobres de Namíbia. Este fundo será usado para construção de creches e escolas, compra de material escolar e até o pagamento dos salários dos professores. Mais informação, assim como as fotografias da viagem dos irmãos Klichko à Namíbia, podem ser vistos no seu site, neste endereço:
http://www.klitschko.com/news/index.php3?read=200608001&part=en

É de salientar que em toda a história do boxe, nenhum pugilista investiu tanto dinheiro em projectos de boa acção, desta envergadura.
Lembramos, que além do combate entre o Volodymyr Klichko e C. Brock, no dia 11 de Novembro, também a Lajla Ali irá defender o seu titulo da campeã do mundo nas versões de WBC e IBA no segundo peso médio.

Fontes:
http://www.sportonline.com.ua/ (foto com C. Brock)
http://www.klitschko.com/ (foto em Namíbia)

P.S. Por sua vez, pretendemos escrever uma carta aos irmãos Klichko, propondo à eles, investir algum dinheiro na educação das crianças necessitadas em Moçambique, pois o nosso país também vive as dificuldades de processo educativo, originado pela guerra civil, pobreza absoluta e agora, pela pandemia da SIDA.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Ucrânia em fotografia

Várias exposições em fotografia, dedicadas a Ucrânia, podem ser vistas no site dos Arquivos Estatais da Ucrânia

http://www.archives.gov.ua/Sections/

Por exemplo, você pode descobrir quem era o Comandante em Chefe do Exército da República Popular da Ucrânia (UNR), Symon Petlura. (Foto tirada na cidade de Lviv, 1920)



http://en.wikipedia.org/wiki/Symon_Petlura (em inglês)http://fr.wikipedia.org/wiki/Simon_Petlioura (em francês)

sábado, outubro 07, 2006

Assassinada jornalista Anna Politkovskaya

No dia 7 de Outubro de 2006, em Moscovo, no elevador do seu prédio foi encontrada assassinada famosa jornalista russa, Anna Politkovskaya. Junto ao corpo foi encontrada a pistola “Makarov” e quatro cartuchos vazios.

Anna Politkovskaya é conhecida pelos seus artigos sobre a Chêchenia e Cáucaso do Norte, ela tornou-se mundialmente famosa pelo seu livro «Segunda (guerra) chechena».

Anna Polikovskaya nasceu em 1958, foi graduada pela faculdade de jornalismo da Universidade Estatal de Moscovo M. Lomonosov em 1980. Em 1982-1993 trabalhou no jornal «Izvestiya» e «Transporte aéreo», na editora «Paritet». Em 1994-1999 era editora dos acontecimentos especiais do jornal «Obshaya gazeta» www.og.ru , desde Junho de 1999 é colunista da «Novaya Gazeta»

Desde 1999 Politkovskaya várias vezes visitou as zonas de combates e campos de refugiados em Dagestão, Ingushia e Chêchenia, ela é autora do livro documental «Viagem ao Inferno. Diário checheno».

Em Janeiro de 2000, Anna Politkovskaya ganhou o prémio “Pena de Ouro da Rússia”, pela série de reportagens de Chêchenia. Outros prémios de Politkovskaya: prémio União dos jornalistas da Rússia «Boa acção – bom coração», prémio da União dos jornalistas pelos artigos sobre a luta contra a corrupção, diploma «Sino de ouro-2000» pelos materiais sobre a Chêchenia. Em 2004 Anna Politkovskaya foi envenenada com mesmo veneno que foi usado contra o Presidente da Ucrânia Victor Yushenko. Na altura, vários jornais “independentes” da Rússia culparam a jornalista pelo “auto – promoção”.O Secretário – Geral do Conselho da Europa, Terry Davis exortou às autoridades da Rússia investigar muito rapidamente o assassinato da Anna Politkovskaya. "É importante, que todos os pormenores da morte da Anna Politkovskaya sejam muito rapidamente desvendados", - disse Terry Davis.

terça-feira, outubro 03, 2006

Prémio Quadriga para Victor Yushenko

O Presidente ucraniano, Victor Yuschenko foi galordoado com o prémio "Quadriga" 2006, informaram os organizadores do evento. A entrega do prémio terá lugar no dia 3 de Outubro, Dia da Unificação da Alemanha e que este ano coincidirá com a celebração do 16º aniversârio da reunificação alemã. O vice presidente da asociação "Werkstatt Deutschland", responsável pelo prémio, Sr. Lothar de Meyer disse que os jurados escolheram o Presidente ucraniano como "herói da Revolução Laranja", pela "sua valente luta a favor da democracia e sociedade civil" e como uma pessoa que "traçou o caminho da Ucrânia rumo à família dos países democráticos da Europa". O prémio "Quadriga", dotado de um fundo monetário de 25.000 euros, é concedido desde 2003 às pessoas destacadas por sua "capacidade de visão, pragmatismo, compromiso e credibilidade". O nome de galardão têm a origem nos quatro cavalos que adornam o Arco de Brandemburgo em Berlín.
Entre os galardoados nas últimas edições do prémio destacam-se o ex-chanceler alemão Helmut Kohl, o príncipe Karim Aga Khan IV, o primeiro – ministro turco Recep Tayip Erdogan, o escritor Eric- Emmanuel Schmitt, o primeiro – ministro afegão Hamid Karzai, o arquitecto británico Norman Foster e o primeiro – ministro luxemburguês Jean – Claude Juncker.

Lembremos as vítimas ucranianas de Auschwitz

Excelência, Victor Yushenko
Presidente da Ucrânia
Kyiv, Ucrânia

Estimado Senhor Presidente!

O maior campo de concentração da Alemanha nazi “Auschwitz”, foi responsável pela morte de cerca de 1.5 à 4 milhões de europeus. Todos os dias centenas de pessoas, muitos deles jovens visitam o local para saber a verdade sobre os crimes de Humanidade cometidos aqui e pagar o tributo às pessoas que aqui perderam a sua vida.
Depois da II G.M., no território do campo de concentração de Auschwitz (Polónia) foi criado Museu estatal “Auschwitz– Birkenau” www.auschwitz.org.pl onde as barracas dos prisioneiros foram transformados em exposições dedicadas às várias nacionalidades (cada nação ocupa a exposição de um piso numa barraca de dois pisos). Hoje as exposições já têm os judeus, polacos, checos, eslovácos, húngaros, franceses, holandeses, austríacos, jugoslávos, ciganos, para breve planeia-se a abertura da exposição italiana e belga.
Ucrânia, que viveu um longo período sem ter o seu próprio estado, nunca foi convidada criar a sua própria exposição, embora em Auschwitz estiveram presos muitos ucranianos, entre os soldados do Exército soviético, mais de 300 activistas da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), centenas de outros ucranianos que foram presos pela desumana maquina nazi.
O Congresso Mundial Ucraniano, www.ukrainianworldcongress.org chama a atenção para o facto de que barraca № 14 (onde eram encarcerados vários grupos dos prisioneiros políticos ucranianos) agora está a ser reconstruído. A barraca №14 e №17 está intimamente ligada ao grande número dos ucranianos, que passaram aqui os seus últimos dias, eram torturados e conheceram uma morte desumana nos mãos dos nazis. Pai falecido do Presidente Victor Yushenko também era preso em Auschwitz.
Congresso Mundial Ucraniano solicita à V.Excia para que Presidente da Ucrânia fizesse a diligência necessária junto a Administração do complexo de “Auschwitz– Birkenau” com pedido de atribuir um dos pisos da barraca №14 aos ucranianos. Congresso Mundial Ucraniano e Liga Mundial dos Prisioneiros Políticos Ucranianos está financeiramente disposta a ajudar em criação desta exposição através de criação dos fundos para o efeito. Chamamos Vossa atenção ao facto do que temos que agir rapidamente, e se não conseguimos um piso na barraca №14, podemos solicitar para o efeito as barracas №8, №9, №26 e № 28.

Respeitosamente,
Pelo Congresso Mundial Ucraniano,
Askold Lozynskyj (Presidente)
UKRAINIAN WORLD CONGRESS / CONGRESO MUNDIAL UCRANIO
СВІТОВИЙ КОНҐРЕС УКРАЇНЦІВ / CONGRÈS MONDIAL UKRAINIEN
145 EVANS AVENUE, #207, TORONTO ON M8Z 5X8 CANADA • TEL. (416) 323-3020 • FAX (416) 323-3250, E-MAIL: congress@look.ca 225 E. 11th STREET, NEW YORK NY 10003 USA • TEL. (212) 254-2260 • FAX (212) 979-1011, E-MAIL: Askold@verizon.net