sexta-feira, julho 01, 2005

A Ucrânia na União Europeia e OMC

A Ucrânia, poderá se tornar o membro associado da União Europeia já em 2008, afirmou o Comissário europeu dos assuntos económicos e política monetária, espanhol Joaquin Almuña. O Comissário, também afirmou que Comissão Europeia já hoje está pronta para começar as negociações sobre simplificação do regime de vistos entre a Ucrânia e UE e tem as esperanças de conclui-los até a cimeira de Outono.
Joaquin Almuña também disse, que a Comissão Europeia recebeu a informação detalhada sobre a regulamentação administrativa do mercado de carne e produtos petrolíferos na Ucrânia, questão que inviabilizou a atribuição ao país do estatuto da economia do mercado no passado. Agora, o Comissário assegurou, que este estatuto será atribuído dentro de meses e até o fim de 2005 será resolvida a questão de entrada da Ucrânia na Organização Mundial do Comercio. Que por sua vez, desencadeará o início das negociações sobre a formação da zona do comércio livre entre a Ucrânia e UE.
O novo governo da Ucrânia, considera que, uma vez tornando-se o membro associado da UE, o país dará um passo gigante para se integrar na família europeia.

Fitch Ratings: Prognóstico sobre o ranking da Ucrânia é positivo

A Agência internacional de rankings, Fitch Ratings, reviu o seu prognóstico sobre o ranking das obrigações financeiras de longo prazo da Ucrânia (BB-) em moeda nacional e divisas, do “estável” para “positivo”. No ranking máximo por países, a Ucrânia confirmou o BB e no ranking das obrigações de curto prazo – ao nível B.
Agência considera, que a Revolução Laranja e novo Governo da Ucrânia, garantem no futuro, a maior estabilidade no país, ao médio prazo.
Fitch Ratings menciona estabilidade do processo de democratização da sociedade no pais, como: maior liberdade de imprensa, luta contra a corrupção, revogação de largos números de privilégios tributários e as mudanças positivas na atmosfera política nos últimos meses. Como factor positivo, a Agência também menciona a reorientação da política externa da Ucrânia, nomeadamente intenção do país se tornar membro da UE. Ao mesmo tempo, Fitch Ratings espera a continuação da reforma liberal, nomeadamente reformas estruturais do Governo actual, encabeçado pela Yulia Timoshenko.
Fitch Ratings também aponta alguns problemas, que devem ser resolvidos pelo novo Governo da Ucrânia: os níveis do desenvolvimento económico demasiadamente altos, que exigem profunda reforma estrutural e alto déficit do orçamento do Estado, que directamente influencia a capacidade global do endividamento do país. Alem disso, certos receios são provocados pelos próximos eleições legislativas, já em 2006. Mas apesar disso, pelo prognostico do Fitch Ratings, a Ucrânia poderá se tornar credor directo externo já em 2005 – 2006.
Lembramos que aos 11 de Maio deste ano, outra companhia internacional, a Standard & Poor's, elevou o ranking do credito independente da Ucrânia de longo prazo em divisas, do B+, para BB-. S&P também confirmou o ranking de curto prazo das obrigações em divisas e moeda nacional em B e o ranking uaAA, na escala nacional.
Finalmente uma terceira Agência internacional, Moody's Investors Service, ainda em Fevereiro deste ano, mudou os prognósticos dos rankings – chaves da Ucrânia (B1) para “estável”. Desta maneira, o ranking “estável” foi atribuído aos rankings do significado máximo das obrigações da divida do país em divisas (B1), ranking das obrigações do tesouro em divisas (B1) e ao ranking das obrigações do tesouro em moeda nacional (B1).
Essa decisão, foi justificada por analíticos da Agência, pela estabilidade política na Ucrânia. Antes disso, o ranking da Ucrânia era “em desenvolvimento”.
Alem disso, Moody's Investors Service, confirmou o ranking do significado máximo das obrigações bancários da Ucrânia em divisas ao nível B2 com prognóstico de “estável”. As recomendações pelas obrigações da Ucrânia em moeda nacional foram mantidos ao nível de A3.

Fonte: http://top.rbc.ru/index.shtml?/news/policy/2005/06/08/08143153_bod.shtml

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